Com a catástrofe na Madeira alguns jornalistas e jornais atingiram o grau zero do decoro e decência tendo atingido o apogeu com a degradante informação sobre o número de mortos.
Alberto João esconde os mortos; Protecção Cível mente; Delegado Procurador da República esconde coisas; Médica Legista engana.
A tudo isto assistimos, lemos e ouvimos. Testemunhas oculares (quem serão?) viram a Polícia meter na mala dos carros vários corpos embrulhados. A Médica já fez 100 autópsias (diz um familiar de um morto) e lá vem a médica explicar que o 100 começa no dia 1 de Janeiro e o primeiro da catástrofe teve o número não sei quantos.
Não acreditam na informação oficial, venha donde venha, e só as suas fontes, talvez pagas, falam verdade. Começa a ser degradante.
Nota: A Maria José Nogueira Pinto tinha razão na história dos palhaços e do circo. Quando o Director do Jornal Sol pediu adiamento, por alguns dias, para ser ouvido pela comissão de ética, porque a catástrofe na Madeira ofuscava a mediatização e Comunicação Social estava virada para a Madeira e não para ele, o circo abriu as portas.
“O jornalismo, que devia ser, uma referência em forma de caução, é a miséria que por aí se vê. Mais cedo do que tarde terá de proceder a uma meã culpa”. Baptista-Bastos
“Os jornalistas estão onde sonharam estar. No centro da vida pública e do debate político”. José Lello
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
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