Terramoto? A morte ou a ressurreição?

Os sismólogos que andam a estudar os sucessivos sismos que estão a atingir o PS da Guarda, andam seriamente preocupados.

Depois dos dois grandes sismos de 2012/2013 que destruiu o equilíbrio entre as diversas facções do PS, entrou-se num período de pequenas réplicas que não foram suficientes para destruir o que restava.

Em 2017, o sismo esperado, foi devastador. Mortos, feridos, fugas, acusações, oportunidades.

Seguiu-se um período de fortes réplicas, no entanto insuficientes, para derrubar os resistentes.

Para 2019, os sismógrafos esperavam alguns abalos pouco significativos, mas enganaram-se.

Três fortes abalos deitaram por terra alguns dos principais edifícios que ainda restavam.

Serão os últimos do ano, perguntámos aos sismógrafos?

Não serão, respondem. As tensões na crosta que ainda ficou, estão a aumentar dia a dia.

E serão fortes, perguntámos?

Prevemos dois sismos consecutivos com características que poderão arrasar por completo todos os edifícios que ainda restam. Se, por milagre, ficar alguma coisa de pé, podem surgir duas réplicas de forte intensidade, que acabarão com o resto.

Será a morte? Ou poderá ser a ressurreição?

Alguns ficarão vivos, muito feridos talvez, os mortos irão para paragens distantes, talvez com retorno ao mundo dos vivos. Não é possível saber se os vivos que restarão serão capazes de erguer o edifício em dois anos.

Mas, como sabemos, a sismologia não é uma ciência exata e por isso ainda acreditamos que tudo não passará de avisos à navegação. O bom senso prevalecerá, a tensão vai diminuir na crosta guardense e tudo acaba em bem.