A Guarda vai ser um estaleiro em 2020

A Guarda vai ser um estaleiro: em 2020, já eu tinha aqui constatado que poderia ser uma realidade e agora é o Presidente da Câmara que pega no tema e diz que em 2020 começam as obras que vão marcar o mandato. (Qual ode o de Monteiro ou o de Amaro?)

Isto a propósito da aprovação do orçamento camarário para 2020 e na sequência das diversas intervenções do Vice-presidente

Pela compilação da informação dos diversos órgãos de informação o que está previsto para 2020?

1 - Construção Pavilhão Multiusos (na antiga fábrica têxtil no Rio Diz ou noutro dos locais inicialmente indicados) e que tem o nome pomposo de CET – Centro de Exposições Transfronteiriço, para poder concorrer a fundos comunitários

2 - CIT – Centro de Inovação Transfronteiriço. O que será?) Incubadora? Centro Tecnológico? Veremos na Assembleia Municipal e será nas antigas garagens do município

3 - CVPE – Centro de Valorização de Produtos Endógenos. Edifício a construir na PLIE

4 – CICJ - Centro de Interpretação da Cultura Judaica (num imóvel que a Câmara está a adquirir na Rua Sacadura Cabral)

5 - Museu da Colecção António Piné (que regressará à Guarda e ocupará um dos edifícios recentemente adquiridos na Praça Luís de Camões)

6 - Novo arranjo viário da zona da Estação

7 - Expropriação de terrenos para a futura alameda de ligação à VICEG

8 - Requalificação:

Rua do Encontro

Rua Tenente Valadim

Rua Afonso Costa

Rua Alexandre Herculano

Rua Vergílio Ferreira

Rua Cândido Dias Lopes

Rua Pinto Peixoto

Rua das Flores

Alameda de Santo André

9 - Construção dos Passadiços do Mondego

10 - Fase definitiva da despoluição dos rios Diz e Noéme

Tudo isto é decorrente de “cinco eixos principais, entre os quais «o aumento do investimento”. «As operações de qualificação urbana na cidade e por todo o concelho» um «forte investimento» na cultura e no turismo, «em que a candidatura da Guarda a Capital da Cultura 2027 será a pedra basilar da afirmação e promoção da cidade, na região e no País e na Europa», são outros dos eixos de acção do executivo para o ano que se aproxima. Na área da educação, a autarquia promete «concentrar-se na melhoria das condições de toda a rede de ensino escolar».

E agora pergunta-se:

O projecto Largo da Misericórdia foi abandonado?

A alameda do Bonfim foi posta de lado?

A Torre do Ferreiros vai continuar?

O “Quarteirão Associativo” terá fim à vista?

O “Quarteirão das Artes” vai entrar em obra?

A Rua Alves Roçadas fica para mais tarde?

Os transportes públicos ficam na mesma?

O Solar dos Sabores abrirá as portas?

O Solar dos vinhos vai ter vida?

A Ordem dos Arquitetos já entregou o projecto de Requalificação da Praça Velha?

E depois o que é feito daquela outra dezena de projectão anunciados por Álvaro Amaro? Já foram postos definitivamente na gaveta?

E vamos assistir á elaboração das segundas e terceiras fases dos projetos e aos adiamentos sucessivos.

E quantificado quanto é que isto representa?

Boa sorte.