Estive a ouvir com atenção dois Presidentes de Câmara do
Interior, com Municípios e cidades parecidas com a Guarda e seu concelho.
Falavam sobre o turismo no Interior do País e disseram o que
eu suspeitava há muito tempo.
O Turismo no Interior não se pode medir com percentagem de
aumento anual
No Turismo do Interior, os turistas não estão mais do que 3
horas em média na cidade e concelho.
Os circuitos turísticos que os promotores conhecem são
pobres e não são atraentes
As dormidas e as comidas, quando acontecem, são pagas pelo
promotor e pouco mais se gasta ma economia local.
E o que é habitual na cidade da Guarda?
Os turistas são despejados no Jardim José de Lemos, o guia
leva-os pela Torre dos Ferreiros, vão à Praça Velha, visitam a Sé, deslocam-se
depois pela rua do Comércio, talvez entrem na Igreja da Misericórdia, espreitam
pelas Portas do Paço da Cultura e do Museu e regressam ao Jardim José de Lemos,
onde a camioneta os espera.
E o turismo familiar será diferente? E é verdadeiramente
importante em quantidade? Respostas que nunca aparecem. Só nos vendem percentagens.
Empregos? Lojas que abriram? Lojas que fecharam? Número de camas? Hotéis que abriram? Casas recuperadas para alojamento local? A guarda não é Lisboa.
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