Foto: Projecto do futuro Museu de Arte Contemporânea
O projeto “Guardasmart.City – Investimento, Talento e
Progresso Sustentável” foi apresentado nos Paços do Concelho com a presença,
entre outros, do Presidente da Câara. Foi dado grande relevo à iniciativa como
sendo o futuro e salvação da Guarda.
O que o Jornal Interior escreveu a partir das declarações do
Presidente da Câmara:
“A iniciativa visa aumentar a competitividade da Guarda,
através da criação de uma estrutura transversal”
“Esta irá traduzir-se num conjunto de políticas
estratégicas, pensadas a longo prazo, para atrair investimento e aumentar a
qualidade de vida na cidade”.
“O Presidente da Câmara sublinhou que a cidade tem de se
abrir à modernidade e por isso temos de orientar a nossa política no sentido de
criar e atrair investimentos sustentáveis, onde a vida e o bem-estar das pessoas
é determinante para potenciar esses mesmos investimentos”.
“O projeto apresentado pretende, em suma, englobar todos os
setores e departamentos municipais de forma a criar uma estrutura transversal
que dinamiza a cidade e região”.
Perceberam qual vai ser o futuro da Guarda?
Há incongruências no projecto do quarteirão das artes. Recentemente o presidente substituto disse à comunicação social que este projecto já ia a mais de metade da sua execução, tendo sido gastas várias centenas ou até milhares de euros. Ora, se o projecto vai a mais de meio supõe-se que a execução orçamental vai também a mais de meio. Se já se gastaram várias centenas de euros e o orçamento já irá a mais de meio isto significa que a marquise que se quer pôr no pátio traseiro do edifício já não entra no projecto pois o custo será na ordem das centenas de milhares de euros. Se repararem no discurso do presidente substituto quando diz que, só se executarão obras quando existirem fundos comunitários, chegamos á conclusão que a marquise já não é para fazer. O mesmo se poderá dizer em relação aos passadiços, ao pavilhão multiusos etc (pois não há financiamento garantido). Aqui está uma maneira ardilosa de não concretizar o programa eleitoral e ter uma desculpa que os mais desatentos ou fervorosos defensores vão acreditar.
ResponderEliminarA marquise é para fazer e os guardenses vão gostar, os passadiços são para fazer e os guardenses vão gostar, o pavilhão multiusos são para fazer e os guardenses vão gostar, foi por isso que votaram no psd.
EliminarTambém concordo com a ideia de que o "presidente substituto" já não vai fazer obras de grande envergadura. É por isso que já não chama o projecto de quarteirão mas sim de condomínio. Para fazer "merda" mais vale fazer uma "merda" mais pequena, não estraga tanto. O largo da misericórdia é que já não tem salvação, a apatia das pessoas falou mais alto. Depois de 2 horas (em horário laboral) durante 3 quintas feiras foram poucas as pessoas que foram ao museu dizer que discordavam do projecto. Há uma petição on line contra a intervenção (dos bancos luminosos em frente á misericórdia) que praticamente não tem assinantes. Depois, quando for tudo destruido não se queixem! Viva o forrobodó!
EliminarClaro que percebi!
ResponderEliminarTeremos uma estrutura transversal convergente, de dimensão diacrónica na sua longitude, com perspetiva de variação eventualmente sincrónica na sua plenitude, que culminará numa tarde de futebol e numa noite de fados, com investimento em petiscos sustentáveis, servidos em pratos de granito polido especialmente concebidos para aumentar a competitividade. Não haverá mais festas – apenas eventos!
Fiquei totalmente elucidado.
Assim já gosto!
Carlos Pissarra - Guarda