Falhou a primeira tentativa para
concessionar a exploração do terminal rodoferroviário da Guarda. Terminal tem
uma área superior a 22 mil metros quadrados
O júri do concurso para a
subconcessão da área excluiu a única proposta apresentada
No passado dia 27 de julho foi
colocado na Plataforma Eletrónica o relatório preliminar de análise e avaliação
das propostas, tendo o júri proposto a exclusão da proposta apresentada.
Decorreu até 3 de agosto o
período de audiência prévia
O procedimento tinha sido aberto
a 3 de maio e destina-se à concessão da exploração do terminal rodoferroviário
da Guarda. O objetivo da IP é adjudicar a «exploração de bens do domínio
público ferroviário, com a área de 22.170 metros quadrados no terminal
ferroviário da Guarda, para a realização de cargas, descargas e armazenamento
de mercadorias transportadas por caminho-de-ferro». A concessão será por cinco
anos com a possibilidade de renovação por períodos sucessivos de um ano até um
limite de duas renovações.
“O critério do preço mais elevado
para a concessão de exploração, considerando-se este como o valor mensal que o
concorrente se dispõe a pagar por todo o período de concessão, não podendo esse
preço contratual ser inferior a 1.679,00 euros por mês»,
A Plataforma Rodoferroviária da
Guarda localiza-se a 30 minutos da fronteira de Vilar Formoso, exatamente na
confluência de várias linhas, com a denominada Concordância das Beiras, que
permite fechar a malha constituída pela Linha do Norte, a Linha da Beira Alta e
a Linha da Beira Baixa.
Afirmações do presidente da
Câmara da Guarda:
“Primeiro passo para uma
pretensão antiga» da autarquia”.
”O município há muito reclamava
para a cidade o estímulo à captação de investimento ligado à logística e ao
transporte”
”Seria um absurdo que uma cidade
às portas de Espanha, bem servida de estruturas ferroviárias e rodoviárias e
com uma plataforma multimodal, não fosse vista como um local estratégico e com
um potencial importantíssimo para o desenvolvimento do país”
Pois parece que os investidores
não estão minimamente interessados neste projecto.
E talvez se compreenda. A Guarda
produz e consome poucos produtos que possam ser grupados no terminal e que
possam ser transportados por via-férrea.
Sem comentários:
Enviar um comentário