No âmbito da iniciativa governamental “Orçamento Participativo
de Portugal” a Guarda viu seleccionados quatro projectos para votação
final. Aqui os deixo para apreciação e votação.
Projeto 98 -
Margarida Ramos
A tradição do
Cobertor de Papa - tecelagem
Âmbito: Regional. Área: Educação e Formação de Adultos.
Zona(s) Geográfica(s): Centro
Pretende-se formar novos agentes com conhecimentos no
fabrico manual do Cobertor de Papa, elemento tradicional e produto endógeno da
região das Beiras e Serra da Estrela. A profissão de tecelão está em vias de
extinção de forma que, é urgente, fundamental, imperativo e estratégico que
estes saberes passem de geração em geração. Este produto endógeno-cobertor de
papa é já utilizado no mundo da moda, tendo sido apresentado em desfile na Moda
Lisboa, no Portugal Fashion e em Paris, pela mão da estilista Alexandra Moura.
Além destas utilizações, ele é procurado para uso doméstico, como cobertor e
chinelos, é procurado, também, pelos pastores que guardam os seus rebanhos na
Serra da Estrela, protegendo-os do frio. Pretende-se, ainda, potenciar a
divulgação deste produto endógeno fomentando a diversificação da sua utilização
e comercialização. Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018. Custo
previsto: 80 mil euros.
Projeto 103 – Joana
Malaca (projetos associados)
Projeto 1135 – Sara Ramos
(projetos associados)
Inov'AR
https://opp.gov.pt/propostas/todas/1135-inovar
Âmbito: Regional. Área: Cultura. Zona(s) Geográfica(s):
Centro
Promover o cobertor de papa, realizando desfiles, workshops,
sessões que aperfeiçoem a técnica. Formar estilistas nesta área, que permitam
mostrar o quão original e único este produto é e todo o seu potencial. NOTA DE
ANÁLISE: Previsão de custo: cerca de 50.000 euros considerando a realização de
6 a 8 workshops, seguidos de desfile; Prazo de implementação após apresentação
pública do projeto: 6 meses; Tempo de duração do projeto: 1 ano.
Projeto 368 - Nuno
Filipe Costa Laginhas
Cultura lúdica
tradicional - 3 eixos para o desenvolvimento económico e social
Âmbito: Regional. Área: Cultura. Zona(s) Geográfica(s):
Centro
A cultura lúdica tradicional faz parte da história do Homem.
Desde sempre o Homem logo, por motivos sociais, económicos ou simplesmente
lúdicos. Hoje em dia, esta atividade (cultura lúdica tradicional) faz parte da
identidade territorial. 3 eixos em que a cultura lúdica tradicional pode dar o
seu contributo: aprendizagem, inclusão/integração social e turismo. É neste
sentido que é apresentada a proposta, ou seja, a aprendizagem. Vários jogos
tradicionais são uma mais-valia no desenvolvimento motor ou nos conteúdos
programáticos (P.E.Matemática); Inclusão/integração social - o jogo não
distingue credo, raça ou nacionalidade, não distingue a condição financeira do
participante. Os jogos tradicionais poderão ser utilizados como uma ferramenta
para a inclusão social; Turismo-está ligado à identidade territorial, unir as
pessoas com o que de melhor tem a região e assim contribuir de forma direta
para a promoção territorial. Por outro lado, seria um factor diferenciador, uma
característica da região ou cidade. NOTA DE ANÁLISE: Previsão de custo: cerca
de 40.000, considerando a preparação do espao, o acolhimento dos participantes,
materiais e divulgação, para a realização de 2 encontros de jogos tradicionais
em cada um dos 5 concelhos indicados; Prazo de implementação após apresentação
pública do projeto: 6 meses Tempo de duração do projeto: 1 ano
Projeto 373 - António
José Carvalho Mendes
Rota da Transumância
- viagem de cultura entre a serra e a planície
Âmbito: Regional. Área: Cultura. Zona(s) Geográfica(s):
Centro
Valorizar e recuperar a memória das passagens e paragens de
pastores e rebanhos entre a Serra da Gardunha e a Serra da Estrela. Recriar as
viagens e as rotas com passeios pedestres, experiências e eventos. A
identificação das tradições e costumes, danças folclóricas, dialetos e gastronomia
que viajaram pelos caminhos dos rebanhos criando uma uniformidade cultural.
Nota: O orçamento do projeto será de aproximadamente de 100 mil euros O tempo
de arranque do projecto será de cerca de 6 meses, após a sua apresentação
pública. O tempo de concretização do projecto poderá ser de cerca de 24 meses.
Todos os conteúdos destas candidaturas já foram objecto de candidaturas de programas anteriores. Já foram gastas verbas do Município e de programas da Comunidade.E os resultados foram, quase nulos, despiciendos,para propaganda, para divertimento.E até para obras paradas sem futuro. Não vale a pena, a Câmara e seus "muchachos",de forma encapotada,candidarem-se a programas nacionais que têm outro âmbito nos seus objectivos e que devem revestir-se de seriedade cívica na sua participação.Repudio o "chico espertismo".E os responsáveis nacionais deste Programa deverão ser alertados.É já tempo de acabar com o tempo do "volfrâmio".
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