No rescaldo do “Simpósio” resolvi dedicar-me à Arqueologia
facial: Reconstituir o rosto da “Ribeirinha”, Maria Pais da Ribeira,
“companheira oficial” do Rei D. Sancho I.
A partir de vários elementos encontrados nos arquivos, nas
escavações ósseas e num computador com programas super-especiais, cheguei a
estas duas caras da Ribeirinha.
E aqui ficam para memória futura: a Ribeirinha com 10 anos,
antes de ser apresentada na corte e a Ribeirinha com 42 anos, depois da morte
do Rei D. Sancho, e após ter decidido dedicar-se a novos amores.
A minha homenagem a tão bela Senhora.
Nota
O filão da Arte Urbana não sei a quem está a beneficiar, se ao
Artista, se à Câmara, se ao proprietário do muro.
A coisa até pode passar-se assim:
Tenho ali uma parede velha da casa ou de outra coisa
qualquer e precisava de a pintar.
É porreiro, nós até conhecemos uns artistas, pagamos as
tintas e o trabalho e a parede fica linda e aguenta uns anos.
Está feito o negócio, comecem quando quiserem.
E aí está a Arte Urbana que começa a ser paga ao metro
quadrado.
Sobre isto tenho uma opinião.Mas relativizo-a bastante.A expressão leva-nos a equívocos. Gera-os. Será arte uma cópia de retrato, tão banal, vulgar?!Urbana por ser pintada numa parede de uma pequena cidade por um estranho? Este, sim, pintor originário de um meio urbano?! Isto chega? Temos pinturas murais na cidade, essas, sim,também retratos que foram o resultado de pessoas do meio.Também Arte?!Se assim for,não temos necessidade de estranhos e estrangeiros.
ResponderEliminarObrigada por dar uma face à Ribeirinha, que dizem ter sido de grande beleza, mas de cabelos fulvos.
ResponderEliminarÉ a única imagem que tenho dela, quero mesmo acreditar que era tão bela como a fez.