No passado dia 30 de Junho realizou-se mais uma Assembleia
Municipal.
O que se passou, o que se decidiu e o que constou na reunião
A sessão da Assembleia Municipal começou com uma reprimenda
do Presidente da Assembleia aos Deputados. Atraso na chegada, barulho. “O
recreio acabou”. “O povo da Guarda está a trabalhar desde o nascer do sol e só
agora há quórum” disse.
Também o Presidente da Câmara repreendeu Deputados por
atribuírem os louros do sucesso do Simpósio ao Vereador da Cultura quando
deveria ser atribuído o mérito ao executivo.
“O Simpósio foi o maior evento cultural que a Guarda já
assistiu” disse um Deputado. Ou talvez a que o Deputado assistiu?
Contas para aqui, contas para ali, bancarrota para o outro
lado, pouca substância.
Recusada moção para pedir a retirada dos pórticos na A25
entre Guarda e Vilar Formoso.
Moção para exigir que se comentam crimes, desculpem, moção
para que se mantenha em funcionamento o Centro Educativo do Mondego
Ao longo da sessão o Presidente da Assembleia foi chamando a
atenção pelo número reduzido de Deputados presentes
E não se tendo sabido mais nada, se dá por terminada esta
mensagem que, como sempre, é por mim assinada.
Quando quiserem perceber o que vai acontecer depois de tanto sucesso com o SIAC, vão à Câmara do Fundão e informem-se:
ResponderEliminarO Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Paulo Alexandre Bernardo Fernandes, deu
conta do Relatório Final no âmbito do Processo Disciplinar nº 01/2014, instaurado ao trabalhador
em funções públicas, João Manuel Neves Mendes Rosa, datado de 29 de dezembro de 2014 e
entregue a cada membro do executivo municipal.
Ponderado, apreciado e discutido circunstanciadamente este assunto, o Executivo Municipal
deliberou, com seis votos a favor e mediante escrutínio secreto realizado:
a) Acolher o teor do referido Relatório Final;
b) Aplicar a sanção disciplinar de suspensão por quarenta e cinco dias, suspendendo-se a
execução da pena pelo período de um ano, nos termos constantes da proposta do Relatório
Final;
c) Determinar a notificação do arguido do teor da presente deliberação;
d) Determinar que a unidade orgânica DAF – Área de Administração e Recursos Humanos
promova aos atos e procedimentos indispensáveis à cabal execução do vertente ato
administrativo.
Fonte aqui: https://www.cm-fundao.pt/sites/default/files/CMF_DOCS/01-15-16-01.pdf
No Fundão também houve muitos SIACs, até que o presidente Fernandes cortou o mal pela raiz e passou-o para outro.
Tantos amigos que tem e tanta estima que diz que deixou na Câmara do Fundão e:
EliminarPonderado, apreciado e discutido circunstanciadamente este assunto, o Executivo Municipal deliberou, com seis votos a favor e mediante escrutínio secreto realizado:
a) Acolher o teor do referido Relatório Final;
b) Aplicar a sanção disciplinar de suspensão por quarenta e cinco dias, suspendendo-se a
execução da pena pelo período de um ano, nos termos constantes da proposta do Relatório
Final
Todos votaram em escrutínio secretamente a favor do castigo.
Falsos amigos.
É legal um trabalhador em funções públicas condenado em processo disciplinar num serviço ser nomeado diretor por outro? O processo pessoal não é um só, ou na Guarda começou uma "vida nova" e deixou o passado para trás? Isso não é ilegal também? Cá para mim o processo "perdeu-se".
ResponderEliminarPortantos, se a 16 de Janeiro de 2015 era condenado com pena suspensa por UM ANO e a 8 de Janeiro de 2016 já dava entrevistas como diretor do Museu da Guarda (http://www.altitude.fm/index.php/actualidade/1097-novo-director-quer-reposicionar-o-museu-da-guarda-como-equipamento-de-referencia-regional) à insupeita Rádio Amar... perdão, Rádio Altitude, ele e quem cá o nomeou estavam em violação das regras do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores em Funções Públicas.
ResponderEliminarRádio do Fundão, 1 de Fev 2016: http://www.rcb-radiocovadabeira.pt/pag/30799
ResponderEliminarPor despacho do presidente da câmara municipal, Pedro Salvado é, desde a passada sexta-feira, o novo diretor do museu Arqueológico José Alves Monteiro, do Fundão.
Pedro Salvado substitui no cargo João Mendes Rosa que, ao abrigo do regime de mobilidade, foi coordenar o museu da Guarda. A decisão do município foi anuncida na última reunião do executivo pelo presidente da autarquia.
"Considerámos que o Dr. Pedro Salvado, que colabora há muitos anos com a câmara reunia as condições inteletuais e técicas para esta função. Desejem-lhes a maiores felicidades porque as dele serão seguramente as nossas numa área em que temos apostado e investido tanto e que é tão importante para a valorização da nossa identidade e do nosso património comum", disse o edil.
A AGORA A MELHOR PARTE:
De acordo com o presidente da CMF, com esta nomeação fica concluída a reorganização interna numa área de grande relevo
"Neste momento fechamos este ciclo e temos nossa reorganização interna feita para aquilo que é o funcionamento cabal de uma valência e de uma área tão importante como esta patrimonial a partir do museu arqueológico", defendeu Paulo Fernandes.
Moral da história: Fernandes estava farto dos problemas disciplinares de Rosa, levantou-lhe um processo disciplinar e depois de condenado ofereceu-o a Amaro, fechando assim a reorganização dos serviços e nomeado Salvado.
Dizem as más línguas que antes ainda Fernandes tentou oferecer Rosa a Ventura, para o novo museu de Pinhel, tendo este incentivado a oferta a Amaro. Mas se calhar são mesmo más línguas.