sexta-feira, 3 de junho de 2016

Disseram e registou-se

Abertura oficial do Simpósio de Arte
Foto: Câmara Municipal da Guarda
Vereador 4
Que tal a Feira de S. João na Guarda?
“É a Feira mais alta do País”
Porquê?
“Porque caminhamos para os mil metros de altitude”.
Vereador 5
Quem participa nas festas Santos de Bairro?
São os Bairros que têm «associações mais dinâmicas e um conjunto de actores que tem feito um trabalho associativo muito relevante»
E então onde é a sede e qual o plano de Actividades 2016 do Centro Cultural do Bonfim se é que existe?
E porque é que os Bairros das Lameirinhas e do Pinheiro não entram e que têm sidod os mais dinâmicos nas festas populares? Porque não querem abdicar dos seus próprios programas e não o que lhes impõem.
Presidente e Vereador 5
E para que é o Simpósio de Arte”
“Também é” para "picar pedra", para «valorizar a economia» e para “atrair gente” à Guarda
E também para os artistas convidados “mostrar como se faz arte de rua, especialmente escultura a partir de pedra, ferro e madeira”
E ainda “o sentido imaterial a dar corpo ao futuro projecto do Quarteirão das Artes”

10 comentários:

  1. Como na Guarda não havia artistas contemporâneos reciclaram os pimbas. É caso de estudo internacional haver um simpósio de arte contemporânea e meter os artistas locais numa exposição colectiva onde pimbas e ingênuos se misturam. Para legitimar tantos gastos Amaro deu umas migalhas aos artistas da terra que parecem estar contentes com o facto de serem usados. Ai muito me tarda...

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  2. Nos simpósios de arte de todo o mundo faz-se uma inauguração e depois segue-se o programa. Cá na Guarda os espertos só distribuiram o programa no 1 dia, não o cumprem sequer em 20 por cento, o caos é o prato do dia -todos comem à borla- mas fazem inaugurações todos os dias para terem fotos e darem a ideia de que o simposium é um sucesso . Espertalhaços. Pese embora a evidência de que são sempre os mesmos que se prestam a ser manipulados, dois ou três artistas da cidade de ego grande inversamente proporcional ao seu talento e os espanhóis que pagamos todos. É preciso que haja fotografias do vereador que corre de um lado para o outro que é a única coisa de jeito que tem feito mais o diretor do museu que o fundão sabe dizer quem é.

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    1. Sim, sim. Se o fundão falasse... Dava toda uma séria de casos "E se fosse consigo?"

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  3. Fui com os meus meninos ao filme do Teatro para comemorar o dia mundial da criança. Neste ano puseram-nos todos a ver filmes que devem ser baratos, pois os gastos são com as estátuas. Estávamos a ver o filme entretidos quando se acendem as luzes porque vinha lá o presidente. Que frustrante para as crianças que não entendem como os políticos são capazes de tudo, nem as crianças escapam. O presidente lá falou da mesma forma como sempre fala, mal e errático, lá vez a propaganda dele. Pobres crianças. Deixem as crianças em paz, já basta a propaganda com que nos bombardeiam.

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  4. E a oposição o que disse?
    E o que disse o PS?

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    1. O PS disse em devido tempo o mais importante, que este simpósio é uma fraude, para dar viagens alojamento refeições e honorários a amigos, descontrolado nas contas e uma barbaridade numa cidade a cair de velha e maltratada. A Praça Velha envergonha estes dias mais que nunca.
      O PS disse isso tudo

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  5. O diretor do museu em todas as inaugurações refere-se aos artistas que expõem como sendo seus amigos. Todos, mas todos, são amigos, especialmente os espanhóis. Como não se entende qualquer linha curatorial será justo dizer que ela poderá ser a da amizade do novo diretor do museu? Saberá Álvaro Amaro desta particularide? Parece cada vez mais evidente que os guardenses têm direito a um relatório de contas pormenorizado no final do invento?

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  6. Numa parede da Batalha Reis estão a pôr uma mulher estereotipada e os fs da Guarda e só falta o f de filão. Aquela dama enjoativa é arte ou indústria? Quem paga o rapaz do camião que faz isto pelo país inteiro?
    Será verdade que entregaram a capela dos póvoas à assistente do director proto curador depois de a negarem para outras utilizações?
    As inaugurações só não estão às moscas porque o proto diretor tem um telemóvel e ele grita para que as pessoas façam figuras de corpo presente?
    Que retorno economico ou turístico tem para a Guarda uma coisita destas? Desenvolve a cantina da autarquia e o director vai de certeza ser convidado para missões em espanha.
    Em termos artísticos este simpósio está perto do 0 mas Amaro vai até ao fim defender o indefensavel mas para fazer isto não era preciso transferir uma figura altaneira da cultura fundanense.
    Já reparou que para armar dão nomes de latinório aos espaços do simposium, que pretensiosismo! Só falta chamar às retretes do museum e da egitania - cagadorum ou cagadomus!!! Que belas instalações são os mictorius ou vice versa.

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  7. josé manuel romana7 de junho de 2016 às 20:50

    Não há inocência política com este Simpósio.O Presidente deu nó neste aval.Só que tudo não passou de encenação cultural, a vários níveis.Pelo que vão dizendo, tudo ficou aquém na qualidade, na representatividade,na presença de participantes e observadores...E tudo com muitos gastos escondidos que vão pesar no munícipe contribuinte.
    Ficou provado que o plano de Álvaro Amaro falhou:faltam-lhe colaboradores, técnicos, assessores à altura para este tipo de coisas, bastante diversificadas;a estratégia pretendida de unificar tudo sob o mando de alguém, convidado, destacado do Fundão para a cidade mais alta, foi um fracasso que custará caro aos munícipes da Guarda e, até,eleitoralmente, ao presidente se tiver de concorrer ao lugar.E fiquemos, agora, por aqui.

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  8. Um mediano pintor da Covilhã emigrado na Austrália, amigo do senhor diretor do museu da Guarda, em recente inauguração, para além de elogiar escandalosamente o amigo que o convidou a ser um divo de um simpósio de artes pagas pela Guarda (amor com amor se paga), disse que finalmente a cidade deixava de ser uma inexistência cultural e que deviam dar o nome dele, deste artista cidadão australiano, a um futuro centro de artes na Guarda. Espantados? Os dislates continuaram numa vertigem aborígene, ao ponto de até os apoiantes do actual presidente desejarem que os políticos presentes acalmassem a situação, que aos olhos de todos, era constrangedora e confrangedora. No entanto, nem o Vereador da Cultura nem o Vice Presidente agiram, ficando em silêncio. Nem que fosse por honestidade intelectual deveriam ter dito alguma coisa mas eles não o fizeram. Vamos esperar para ver o que faz Amaro.

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