segunda-feira, 13 de junho de 2016

Simpósio: A Sala

Sobem-se as escadas do Museu. Atravessamos uma sala com obras de artistas Espanhóis, atravessa-se uma outra sala com dezenas de serigrafias maioritariamente de artistas Espanhóis e Sul-americanos, todos os folhetos explicativos destas salas estão escritos em espanhol, passamos por uma outra sala com quatro pinturas de um artista Moçambicano e finalmente “A Sala”.
Entramos. É toda branca.
Na parede da esquerda, duas obras de Graça Morais. Perpendicular a esta podemos apreciar Luís Geraldes. Em frente aparece-nos Júlio Pomar com duas obras e uma delas a dizer-nos:
É PR’ÁCABAR!!!
VILANAGEM FARTAR!
Na parede da direita, quando se entra e ocupando toda a parede podemos ler:
PLURALIDADES PLÁSTICAS & SIGNOS POÉTICOS DESCONTRUIDOS
JÚLIO POMAR, GRAÇA MORAIS E LUÍS GERALDES
João Mendes Rosa – Abordagens Poéticas
E foi o que vi no Museu respeitante ao Simpósio de Arte Contemporânea.
No folheto explicativo podemos ler: O que há de comum nas obras destes três artistas? A resposta é dada na poesia de João Mendes Rosa
“A perturbação do imperturbável, porque amorfo e culturalmente informe. Uma análise do analfabetismo funcional e do eslavismo da sociedade virtual”.
Seguem-se três poemas. A ler

9 comentários:

  1. Ui ui, parece-me que será exposição á medida das elites, com intelectualidade e especificidade para gente fina e culta.
    A doutrinação cultural no seu melhor.

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  2. O que é que isso significa? Traduza! À primeira vista parece que esse Rosa é que desconstroi as obras de Pomar e Graça, o outro desconheço-o. Mas à segunda vista parece que é o pretexto para alguém se promover à custa de dois grandes. O que cita nada diz, aliás, dou alvissaras a quem explicar essa frase. Peçam ajuda ao presidente e ao vereador para explicarem esse fragmento, é o que uma rádio ou jornal devia fazer: explique lá isto. A petulância desse autor é tanta que só pode enganar alguém muito bacoco.

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  3. Caro 2137
    A arte e a poesia não tem tradução. Cada um serve-se à sua vontade.
    A Oliveira

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    1. Não tem tradução e por isso está em Espanhol? Ah Ah Ah
      É melhor dizer que nesta caso não tem tradução e também não devia ter preço. Mas neste simpósio a arte serve-se a metro. Como se pode ver pelos murais descontextualizados que apenas servem para promover um artista que se cobra bem para o fazer. Arte a metro e em euros.

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  4. Vi na televisão uma praça velha sem ninguém e um vereador a dizer que o simpósio artístico era uma grande iniciativa. Depois veio uma artista dizer que era a primeira vez que fazia aquilo assim, depois do vereador dizer que eram artistas consagrados. Mostraram a seguir um artista a baloiçar numa peca que parecia um brinquedo a admirar-se de haver turistas na Guarda mas nem um mostraram. Um senhor baixinho não identificado referiu que a Guarda tinha falta de arte contemporânea mas não se viu nenhuma. Disse que ela é que trouxe essa arte para a Guarda mas o que mostraram foi um espanhol a pintar murais a explicar que a propósito dos fs da Guarda se lembrou de uma mulher, talvez feia fria, falsa e fraca. Veio o vereador triste mas a dizer que estava contente e que tudo iria para um quarteirão. Pensei que o simpósio trouxe a arte à Guarda e que os pobres que ali vivem coitadinhos nunca viram cousas tão elaborados e que os políticos e os xicos espertos curaturiais nunca enganaram tão bem o povo. Parabéns, cidade que até agora nunca tinhas visto tanta arte,ainda bem que saíste da ignorância.

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  5. Há explicações para o que está acontecer. Não há qualquer política cultural na cidade da Guarda. Há eventos avulsos. Há coletividades controladas. Amaro prefere assim porque sabe a força que a cultura pode ter. O vereador é conhecido por não (poder) ter uma ideia acerca da
    matéria e de se deixar encantar por um qualquer vendedor da banha da cobra. Nós esperamos que Amaro deixe a Guarda para que se possa continuar a obra que se fazia na cultura e que era reconhecida no plano nacional.

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  6. Uma exposição digna dos maiores críticos de arte do burgo.
    Por lá andaram alguns pseudo-notáveis da nossa praça armados em intelectuais...

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  7. A página do "artista" Luis Geraldes é uma sucessão de déjà-vu.
    Num ano o Portugal em Direto faz-lhe uma entrevista numa exposição retrospetiva no Fundão, única, extraordinária, uma pedra no charco, a cidade que por fim nasce para a cultura e para o turismo, uma exposição que vai lá ficar meio ano.
    Consta que o presidente Paulo Fernandes ao ouvir aquilo deu ordem de despejo ao certame e pôs a leilão o inventor da proto estratégia.
    No ano seguinte já o presidente Álvaro Amaro arrematou o inventor por cunha do muito próximo de ambos ainda presidente dos Amigos do Museu, e temos o mesmo "artista" Geraldes, agora de barbicha tingida de azul para disfarçar, e o Portugal em Direto faz-lhe uma entrevista numa exposição retrospetiva na Guarda, única, extraordinária, uma pedra no charco, a cidade que por fim nasce para a cultura e para o turismo.
    Veremos se Amaro tem as cerejas no sítio como as teve o Fernandes.
    O resto é perguntarem á Câmara do Fundão como foi.

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  8. O Rosa diz "eslavismo da sociedade virtual" ?!!!! Eslavismo? "Sistema político que tende ao agrupamento dos eslavos numa só nação e ao engrandecimento desta". in Dicionário Priberam da Língua
    Portuguesa.
    Quem pode levar a sério um homem que escreve assim? Talvez nem Amaro.

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