Vou vender o que comprei. Foi barato. A versão original é
mais é mais pornográfica, hilariante e delirante do que esta bonita prosa. Pode
também comprar, é nacional e por isso tem qualidade. Espera-se que a versão
integral seja brevemente publicada nos muitos órgãos de comunicação. E por
falar nisso, o Jornal do Fundão é o único a apoiar o simpósio.
“Um mediano pintor da Covilhã emigrado na Austrália, amigo
do senhor diretor do museu da Guarda, em recente inauguração, para além de
elogiar escandalosamente o amigo que o convidou a ser um divo de um simpósio de
artes pagas pela Guarda (amor com amor se paga), disse que finalmente a cidade
deixava de ser uma inexistência cultural e que deviam dar o nome dele, deste
artista cidadão australiano, a um futuro centro de artes na Guarda. Espantados?
Os dislates continuaram numa vertigem aborígene, ao ponto de até os apoiantes
do actual presidente desejarem que os políticos presentes acalmassem a
situação, que aos olhos de todos, era constrangedora e confrangedora. No entanto,
nem o Vereador da Cultura nem o Vice-presidente agiram, ficando em silêncio.
Nem que fosse por honestidade intelectual deveriam ter dito alguma coisa mas
eles não o fizeram. Vamos esperar para ver o que faz Amaro”.
Nestas coisas da comunicação social da Guarda, há cá pelo menos um órgão que costuma "farejar" tendências. Pois os pisteiros desse meio, que até anunciam o convite a um super-espião para uma conferência sobre segredos como quem diz somos tu-cá-tu-lá como o género, nem uma palavra sobre o Nãopósio. Revelador?
ResponderEliminarRevelador do que vai acontecer ao proto génio do museu mais a quem o comprou. Até já devem ter a notícia preparada.
ResponderEliminarQuando os interesses pessoais e conjugais definem a linha editorial muita coisa se revela. Para uns um simpósio de sucesso com uns desenhos nas paredes e para outros um nãopósio porque quem está a coordenar não tem relações familiares.
ResponderEliminarEntre muitas jóias falsas e máscaras as pessoas da Guarda têm sido provocadas a revelar o que de pior têm no seu carácter.
Uma estratégia centrada no egocentrismo de Amaro e que acaba por enfatizar a vaidade pimba de todos os que o rodeiam e até dos nomeados.
Somos o povo mas sabemos distinguir um diamante verdadeiro do falso, ainda que ambos possam ser brutos.