Não tendo muito que governar os ministros da república
dedicam-se a passear pelo país em campanha eleitoral, aproveitando para umas
jantaradas a condizer.
Na semana passada passou pela Guarda a ministra da
agricultura para ser entronizada na confraria do azeite.
Poderia ter aproveitado para convocar os produtores, as
associações de produtores e lagares do distrito da Guarda para um encontro,
mesmo que breve, à margem da entronização.
Não passou por aqui como se não houvesse azeite de qualidade
e certificado na região. Aproveitava, por ser perto da Guarda, para passar pelo
Vale do Mondego, ou ir à Ramela, conhecia Portugal e provava bom azeite,
anfitriões não faltariam.
Dentro de uma ou duas semanas virá à Guarda o ministro da
economia. O pretexto é o trigésimo aniversário do NERGA, poderia ser o trigésimo sexto ou o octogésimo nono,
seria o mesmo, o pretexto será o jantar e a campanha eleitoral.
Se ainda tiver tempo, dará corda aos sapatos e pedirá aos
candidatos à compra da TAP que devem dar mais qualquer coisinha, se querem levar
a dita companhia de aviação.
E outros se seguirão…
A infelizmente ainda designada ministra da agricultura, e mar, nunca foi ministra do que quer que fosse, até por não ter formação e, ou, experiência, limitou-se a ser advogada de quem a contratou, o agro-negócio, as ditas grandes superfícies, os latifundiários absentistas, o grande capital, contra a agricultura familiar, os pequenos e médios agricultores, os consumidores e o país. Por tudo isto falou, e obedeceu, sempre aos representados, nunca teve a decência de encarar os agricultores.
ResponderEliminarSe nem a veriadora local do cds esteve presente, assim se ve a importancia da ministra
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