Com a realização da “Feira Anual de S. João” no centro
urbano da Guarda é possível fazer dois balanços: Um económico e outro visual.
Sobre o balanço económico deixo para os entendidos a tarefa
de o realizar, até porque é necessário inquirir os comerciantes da Guarda, os
feirantes e os Guardenses, em particular os moradores da zona afectada pela
feira.
Quanto ao balanço visual foi possível assistir, não só por
mim, mas por muitas pessoas ao seguinte:
Grande mobilização de meios materiais e humanos por parte da
Câmara durante muitos dias.
Grande mobilização de meios policiais da Guarda e de diversos
pontos do País, Polícias Municipais e Polícia de Intervenção, tanto na véspera
como no dia da feira, até parecia que a Guarda estava em estado de sítio.
Pequenas e médias zaragatas entre feirantes, quer na
véspera, quer no dia da feira, por causa dos lugares a ocupar.
Reboque de carros que estavam na zona da feira e que à
pergunta quem vai pagar os custos respondem, pague agora e recorra depois aos
tribunais.
Ao ocupar os espaços mais importantes de estacionamento criaram-se
grandes dificuldades a que chegava e aos moradores, sobretudo no Bairro Sra. dos
Remédios e na parte alta da cidade junto à Torre de Menagem.
Perguntei a alguns feirantes meus conhecidos e eles não
mostraram muito entusiamo, apesar de dizerem que o espaço é melhor que o espaço
actual, principalmente quando chove.
Notas:
Primeira: Fiquei admirado com o desconhecimento que mostrou
o Presidente da ACG sobre os mercados quinzenais, em entrevista à Rádio F.
Segunda: Vem aí a propaganda, se houver interesse político
em manter a feira no núcleo urbano da cidade, a propaganda vai ser boa, se não
houver interesse político, isto vai cair no esquecimento com o peso que
representa.
Terceira: Se a feira se realizasse na parte alta da cidade,
provavelmente haveria menos problemas quer nas alterações ao trânsito quer no
estacionamento.
A centenária Feira de São João na Guarda promoveu alterações de trânsito monumentais com uma curiosidade engenhosa: todos os carros que estavam estacionados no Largo do Mercado Municipal e nas ruas contiguas foram rebocados pela PSP.
ResponderEliminarImaginem o cidadão que foi passar uma semana ou duas para fora da Guarda e estacionou aí o seu veículo ou nas ruas adjacentes. Regressa com sacos e malas, vê-se sem carro, chama e paga um táxi para antes de mais ir à esquadra da PSP fazer queixa.
Qual será a resposta das autoridades?
- Fomos nós que lho roubámos apesar de estar bem estacionado...
- Tivemos que o tirar mas agora tem que pagar o reboque...
-- Vá falar com o Presidente da Câmara e ele que pague as custas...
- O Sr. tem o dever de pagar e depois recorra para Tribunal...
Tudo parece ter corrido bem, para o folclore a que já nos habituaram.
ResponderEliminarSe tem acontecido uma doença grave ou um incêndio a segurança dos residentes estaria fortemente comprometida.
Se fosse necessariamente se poderia recorrer a tanta polícia que houve para colocar a zona em isolamento, a ser incêndio acho que a calamidade ficaria para a história como o chiado dá guarda. Porque a falta de segurança foi mais que muita, nao iria existir começado possivel, e do la iriam antigas central de camionagem e mrcado municipal a vida
EliminarOs problemas da Guarda, e do concelho, não se resolvem com charlatanices. A Guarda é um concelho fundamentalmente rural. Enquanto se não desenvolver a zona rural não haverá desenvolvimento, muito menos sustentável. Sem o campo ter dinheiro a cidade não vive. Continuamos o caminho da desgraça. Todas estas pantominas não disfarçam a falta de competência. Tal como Roma também a Guarda morre e ri. Acordem.
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