Na apresentação do projecto de programa de Governo, Passos
Coelho teve duas grandes tiradas: Acabou com as promessas e criou as garantias,
e declarou-se o homem mais previsível do mundo.
Quanto às garantias, só garantiu coisas que não dependem
dele.
Quanto à previsibilidade, glorificamos as previsões:
É previsível que corte mais 600 milhões nas pensões de
reforma, é previsível manter a sobretaxa de solidariedade, é previsível que não
haja mudanças nas carreiras dos funcionários públicos, é previsível que os vencimentos
dos funcionários públicos se mantenham, é previsível que a tabela de subvenções
desapareça.
É previsível que os Estatutos da Polícia, dos Guardas
Prisionais, dos Magistrados, dos Militares não sejam alterados.
É previsível baixar o IRC, manter o IRS e agravar os
escalões do IRS.
É previsível continuar a vender o património público
É previsível desmantelar o Serviço Nacional de Saúde e o
Ensino Público.
É previsível que não faça a reforma administrativa nem a
reforma territorial, municípios e regionalização
É previsível que vá ter uma grande zanga com o Paulo Portas
Vai ser tudo muito previsível
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