Durante muitos anos os fazedores de opinião cá da terra
gastaram muitas palavras, escritas e faladas, nas críticas à Câmara por esta não
colocar funcionários na Sé da Guarda como complemento ao funcionário do
Ministério da Cultura, tanto nas suas férias, como nas suas ausências e períodos
de refeição.
Gastaram-se também, criticarem o facto de a Sé estar fechada
à hora de almoço.
O maior símbolo do turismo da Guarda, ou como se diz o
ex-libris, não podia estar fechada. Os turistas tinham que poder visitar a Sé
nas suas passagens pela Guarda.
Mas como se está a ver agora, gastaram-se todas as palavras,
escritas e faladas, e gastaram-se eles próprios, pois deixaram de falar no
assunto, apesar de ele estar na ordem do dia.
Será que o problema ficou já resolvido? Não. O problema mudou
de dono.
O Ministro da Cultura decidiu que o País não devia pagar um
funcionário na Sé da Guarda e retirou-o. A Câmara achou que o problema não era
dela, e deixou passar. O Problema ficou agora nas mão da Diocese e do seu Bispo,
que terá que colocar os funcionários necessários para manter a Sé aberta,
porque o Bispo da Guarda quer que a sua Sé seja vista e visitada não só pelos
Guardenses mas também por todos que nos visitam.
Estranha Cultura esta e estranho Turismo este que põe de
lado o mais importante monumento da Beira Interior.
Estranho a Cultura do Centro, O Turismo do Centro, a
Comunidade Intermunicipal que se engalanaram na Feira de Turismo, que vão
esbanjando por aí, e não têm dinheiro para um funcionário.
E siga o baile, que o povo vai gostando, até enjoar.
Ainda bem que fez esta crítica. Já recebeu a resposta da assessoria de informação com o título
ResponderEliminar"A Sé da Guarda é o centro das visitas turísticas à cidade. Imagens desta manhã de domingo." e fotografias para provarem.
https://www.facebook.com/AltitudeFM.Guarda/photos/pcb.10154003585960021/10154003585070021/?type=1&theater
E a Guarda continua no silêncio.