O Presidente da Câmara da Guarda anunciou que com a extinção
das empresas municipais “Culturguarda” e “Cidade do Desporto” os 63
trabalhadores daquelas empresas não seriam despedidos e seriam internalizados
em funções camarárias durante um ano.
Boa notícia parece à primeira vista, e o Presidente é
magnânimo. Será mesmo assim?
As pessoas afectadas terão de colocar algumas perguntas e
dar a si mesmo algumas respostas.
1 – Ao fim de um ano a trabalhar na Câmara, com um novo contrato,
posso entrar para o quadro?
2 - Estando a função pública com excedentários e não sendo
autorizadas muitas admissões nem estando incluídos na proposta do mapa de
pessoal, posso continuar?
3 – Tendo uma categoria profissional não enquadrada nos
quadros irei ser reclassificado?
4 – O novo contrato que me propõem assume o meu passado na
empresa donde chego e é contado o tempo de serviço?
5 – Se agora não aceitar passar para a Câmara, tenho direito
a uma indemnização proporcional ao meu tempo de serviço, será que a vou perder
se aceitar ir para a Câmara?
6 – Será que o que receberei da indeminização é inferior ou
superior ao que receberei durante um ano a trabalhar na Câmara?
Muitas destas questões, ou todas, já foram postas com toda a
certeza, não conheço as respostas, o que conheço é o que vem nos jornais e foi
uma medida muito aplaudida por alguns jornalistas e nenhum se deu ao trabalho
de questionar os interessados.
Obrigado Sol da Guarda pelas perguntas e pelo espaço de Liberdade. Aqui compreendem que o importante é a mensagem mais do que o nome. O anonimato é um direito, muitas vezes a única forma de se dizerem as verdades.
ResponderEliminarAproveito para denunciar a rádio Altitude, que bloqueou nos seus meios eletrónicos várias tentativas de intervenção só porque provinham de perfis anónimos.
Isto passou-se nos últimos dias e a propósito de diversas notícias pertinentes.
A Rádio Altitude bloqueou-me, a mim e aos os meus comentários, tendo ainda removido os já postados, por ter utilizado deliberadamente um perfil falso, pois no uso da própria identidade jamais poderia intervir da mesma maneira, o que deve ser compreendido e acolhido.
Este modus actuandi é elucidativo da falta de imparcialidade deste meio de comunicação social, e um atropelo rasgado à liberdade de expressão que, espero, não seja seguido por qualquer outro órgão de comunicação social. É do debate e da partilha de opiniões que se formam juízos e convicções num País livre.
O anonimato é apenas uma defesa.
No que respeita ao futuro dos trabalhadores das empresas municipais, queriam porventura que os funcionários assinassem com nome e número??
A censura não é só do Altitude. Neste blog tb não publicaram um esclarecimento sobre esta internalização. Nao sei porquê.
ResponderEliminarUma boa questão para refletir numa noite fria: como é que um anónimo faz para se queixar desta vil censura à ERC, à PJ ou à Sociedade Protetora dos Animais? Assina como?
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