Na sua página pessoal no Facebook e de que alguns órgãos de
comunicação social fizeram eco, Fernando Cabral, do PS, vai pedir a demissão de
membro da Assembleia de Freguesia da Guarda, renunciando também aos cargos partidários
que tem na Comissão política Nacional do PS, como consequência da derrota de
António José Seguro, nas eleições primárias.
As razões da sua demissão estão expressas da seguinte maneira:
“António José Seguro teve uma influência decisiva para eu ter aceitado
candidatar-me à Junta de Freguesia da Guarda” e “os primeiros sinais que a
união não passará de retórica já foram dados” e que “eu conheço bem, e por
experiência própria, o modus operandi de muitos dos atores políticos que vão
voltar ao pedestal”.
Se demissão partidária não estranha, já a demissão de membro
da Assembleia de Freguesia da Guarda é incompreensível.
Apesar de afirmar que foi um pedido do ex-Secretário Geral, o
que dever ter acontecido com centenas de outros autarcas no País, ele foi
eleito pelas pessoas da Guarda que nele confiaram para ser presidente e essas
mesmas pessoas não votaram no Seguro, votaram em Fernando Cabral, que agora se
vêm defraudados porque poderia ser uma voz importante na Junta de Freguesia.
Infelizmente escolheu o chefe e amigo e vez de escolher a
Guarda.
(Declaração de interesses: Eu votei Fernando Cabral para a
Junta de Freguesia)
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