"O Executivo de Pedro Passos Coelho decidiu, em outubro
de 2013, sair da presidência da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), cargo
que desde a morte do fundador desta instituição (em 1955) sempre
fora ocupado por uma personalidade designada pelos sucessivos Governos. E
prescindir da nomeação de vogais, um em representação dos ministérios das
Finanças e da Cultura".
"A FRESS, museu-escola de artes decorativas e a segunda
maior coleção coletiva do país, depois do Museu Nacional de Arte Antiga, ficou
assim inteiramente entregue à família, numa altura em que o Banco de Portugal
já detetava problemas no Grupo Espírito Santo, o mecenas quase exclusivo, e em
que a própria Fundação já se queixava de problemas financeiros. Em 2012, o
relatório de contas assinado a 17 de setembro de 2013 (relativo a 2012) dava
como resultado líquido apurado negativo de 954 mil euros e concluía que
era necessário “proceder a uma reflexão sobre o prosseguimento e
sustentabilidade do projeto” idealizado pelo fundador nos anos 50. Mais: tinha
à data uma dívida ao BES de 800 mil euros"
Jornal on-line Observador.
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