terça-feira, 12 de março de 2013

Obscurantismo

“Rui Quinaz foi questionado sobre o processo de escolha do candidato social-democrata ao município da Guarda, limitando-se a dizer que «é normal que hajam várias opiniões entre os militantes”.
“Rui Quinaz só lamenta que «o processo da escolha do candidato do PSD à Câmara da Guarda seja falado na praça pública”.
“Contudo, acredita que, «dentro de poucos dias, o nome do candidato vai ser conhecido”.
Estes democratas ainda não perceberam que escolher os governantes não pode ser um acto feito nas catacumbas dos partidos para que nada se saiba.
Cada vez mais estes actos devem ser transparentes e à vista de todos.

3 comentários:

  1. Eu não sei, nem vi, mas ouvi por aí, já não sei bem a quem...

    Rumores talvez...

    Mas onde há fumo...

    As más línguas dizem que:

    Por culpa desse senhor e do "conclave das piscinas" a que ele pertence é que tarda a apresentação do candidato do PSD à Guarda...

    Parece que as bases e as estruturas locais dizem que o melhor candidato é um (pessoa idónea, trabalhadora, da terra), mas eles crêem-se deuses e querem outro (um político carreirista e pára-quedista)...

    Dizem ainda que haviam de ter um resultado lindo se o candidato deles fosse adiante...

    Parece que já não há dogmas nem imposições, que a bandeira do partido não é mais importante do que a terra onde nascemos e vivemos...

    A estratégia do "conclave" passou por fazer promessas aos corruptíveis da concelhia por forma que "revogassem" a decisão tomada...

    Agora, que o candidato do "conclave das piscinas" já não quer ir, o sr. vereador e os seus pares querem negociar com o candidato das bases lugares para a câmara...

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  2. Quando falamos e comentamos a escolha de um candidato partidário à ( neste caso) CMG, seja num blog, num café, numa assembleia ou seja onde for, seja do psd, pc, ps, be, independente ou seja quem for, não estamos a falar numa florzinha de estufa ou num vidrinho de cristal, nem estamos a falar num segredo de estado que tem de ser guardado no cofre: estamos a falar numa escolha, num escrutinio, numa opção, estamos a falar numa pessoa que poderá vir a ser o presidente da CMG, nosso, de todos.

    Ou seja: estamos a falar do governo da nossa cidade, do nosso concelho, das nossas aldeias, das nossas gentes para os próximos anos, do nosso futuro.

    Estamos, por conseguinte, a falar de assuntos sérios e que NOS dizem directamente respeito.

    Mas certos iluminados, que se acham, porventura, ungidos pelo dom da suprema sapiência, acham que não, que essas "coisas" não têm de ser do nosso conhecimento, que não têm de ser faladas na praça pública.

    A mim estas elites de trazer por casa fazem-me srmpre lembrar a célebre estopada de Salazar: "Se soubésseis quão difícil é governar, quereríeis mil vezes obedecer"

    Pois eu entendo que as escolhas partidárias devem, tanto quanto possível, e salvaguardadas as regras da ética e da sã discussão democrática, ter o escrutínio da opinião pública.

    Mas os iluminados da nossa praça não pensam assim: preferem a conspiraçãozinha, a facada nas costas, a traição, a guerrilha da piscina: por isso é que o psd local está a dar o triste espectáculo que sabemos e a "presentear-nos" com tanta sabedoria como essa de não se poder falar do seu, ainda que putativo, candidato, na praça pública...

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  3. Porque estamos a falar de assuntos sérios que nos afeta a todos eu acho que as estruturas partidárias e os pré-candidatos excluídos pelas estruturas deviam ser mais pró-guarda e não pró-amigos e arranjinhos. O que sobressai desta "pouca vergonha" é que os interesses particulares se instalaram e que quem "manda" nas estruturas tem "o rabinho preso" pois, caso contrário, batia com a mão na mesa, resolvia as questões ou demitia-se. Até agora ninguém se demitiu...

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