Embora, em muitos países, seja aguardado ansiosamente, tendo muitas vezes honras de primeira página nos jornais, a chegada do cuco não é um bom presságio. É que o Cuco é um parasita, que utiliza famílias de acolhimento para pôr os seus ovos.
O cuco deposita o seu ovo numa família de acolhimento, geralmente à tarde, num momento de distracção, que o tratará como qualquer outro dos seus ovos.
A família de acolhimento não dá pela diferença. Como o cuco tem pouco tempo de gestação nasce antes dos outros e, para ganhar espaço, expulsa-os do ninho. A família de acolhimento continua a alimentar o cuco sem dar pela diferença. Quando o cuco atinge a maturidade, e, num instinto fratricida, atira pela borda fora os pequenos «irmãos» que possam existir, ficando deste modo com toda a atenção (e alimentação) dos pais adoptivos para si.
Moral da história: Se não queres trabalho e queres viver bem faz-te cuco.
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