sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Coisas da Governação

1 – Um dos nossos Deputados, Carlos Peixoto, a propósito do fim das isenções nas SCUT disse:
É incapaz de convencer o Governo para voltar atrás com a medida. O dinheiro da cobrança é necessário para pagar os ordenados aos funcionários públicas e aos pensionistas.
Quando à incapacidade, sabemos e não é de agora, que a incapacidade política é um dos atributos que os partidos valorizam para escolher os candidatos a deputado.
Quanto à necessidade de dinheiro para pensionistas e funcionários públicos eu acrescento, também para os deputados, sai tudo do mesmo saco.
2 – A Ministra da Justiça disse que “compreende o sofrimento do Portugueses e esperava uma maior manifestação”.
De uma forma arrogante a Senhora Ministra a desvalorizar o que não pode ser desvalorizado.
3 – Ontem reuniu-se o PSD e o CDS para resolver a crise politica.
Do comunicado ressalta que os dois partidos se estão marimbando para os portugueses e para resolver a crise. As eleições autárquicas são o que lhes interessa neste momento. A criação de mais uma comissão de controlo e aprofundamento é isso para aprofundar a crise.

3 comentários:

  1. Infelizmente a minha cultura política é tão limitada que não conheço esta "iminência". SE é nosso deputado... onde tem andado, que trabalhos tem feito em prol do distrito, em prol desta população. Se não é capaz de intervir no parlamento que peça a qualquer cidadão que lhe faça o texto... apesar de "inculto e limitado" sou capaz de lhe enviar um.
    Quanto às SCUT ... se houvesse outras vias... tudo era diferente. A existência de diferenciação positiva resolvia algumas coisas. Quanto às necessidades de dinheiro... pelos vistos bastava reduzir para 100 o nº de deputados, os apoios a determinadas fundações, reduzir a aquisição de carros oficiais, retirar cartões de crédito a dirigentes e aplicar taxas de IRS a gente que se passeia com carrões e vive em casarões ( para se comprar uma casa de 400 mil euros já tem que se ter esse dinheiro logo ...
    Enfim o senhor Peixoto se se acha incapaz ... peça a demissão.

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  2. Nao percebo como uns tipos sem profissão chegam a estes lugares.

    Emprego numa qualquer empresa municipal nao é curriculo é cadastro! Todos sabemos com arranjam o tacho.


    Emprego numa qualquer camara municipal nao é curriculo é cadastro! Todos sabemos com arranjam o tacho.

    O país está a mudar e a rejeitar este tipo de políticos que estão em todos os partidos.


    Eles são juristas, consultores..bem..só do estado que todos pagamos.




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  3. António Matos Godinho22 de setembro de 2012 às 16:31

    A Constituição obriga-nos a votar nos partidos para...
    Eleger um Parlamento que...
    Escolhe o governo que...
    Inclui ministros...
    Secretários de estado...
    Directores-gerais...
    Assessores...
    Assessores de assessores...
    Chefes de gabinete...
    Assessores de chefes de gabinete...
    Secretários e secretárias de todos os acima...
    Motoristas de todos os acima (incluindo os secretários e secretárias dos assessores de todos os acima).
    Esse parlamento escolhe SEMPRE um governo do PS ou do PSD...
    Porque o povo vota SEMPRE maioritariamente no PS ou PSD...
    É natural que quem quer subir na vida se filie no PS ou no PSD...
    Ou seja, o poder de atracção do PS e do PSD por...
    Oportunistas...
    Escroques...
    Ignorantes...
    Fura-vidas...
    Carreiristas...
    Analfabetos e...
    Aleijados morais...
    É óbvio.
    Depois é só esperar e a selecção natural faz o resto:
    Ao fim de uns anos os partidos do poder, sempre os mesmos (PS e PSD) já estão repletos de todos os que apanharam boleia.
    Eles gerem os partidos que...
    Ganham as eleições...
    Fazem as leis...
    Que os mantêm no poder...
    E os tornam ricos.
    Até tem a sua lógica.
    Alguém se admira que o resultado seja este?
    Solução?
    Reformar o sistema político por dentro (impossibilidade lógica porque quem teria que o reformar seriam os acima descritos) ou esperar pelo tremor de terra que a História nos ensinou que acaba sempre por chegar.

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