sábado, 26 de julho de 2025

Aos futuros autarcas


 Aos futuros autarcas pedia que colocassem no seu gabinete estas duas imagens.
Imagem 1
Antes de encomendarem monumentos aos “mortos na guerra colonial”, vejam este episódio passado emitido pela RTP1 no dia 24 de julho de 2025 e mandem averiguar quantos no vosso concelho sofrem, marcados pela guerra colonial
Estes que sofrem, não precisam de monumentos, precisam de ajuda.
“Entre 1961 e 1974 cerca de 800 mil jovens portugueses partiram para combater nas colónias africanas. Hoje, 60 anos depois, a guerra mantém-se viva na memória dos que estiveram nas três frentes de batalha: Angola, Guiné e Moçambique.”
"Marcados Pela Guerra" mostra a profundidade e persistência do impacto psicológico da Guerra Colonial nos ex-combatentes.”
“O stress pós-traumático, frequentemente não diagnosticado e silenciado ao longo de décadas moldou vidas e deixou marcas invisíveis na saúde mental de milhares de homens.”
"Marcados Pela Guerra" é uma reportagem da jornalista Sandra Claudino, com imagem de Emanuel Prezado, e edição de Nuno Castro.”
Imagem 2
Plantar árvores ajuda. Plantar árvores em bosques longe das ruas não resolve.
Antes de arrancar uma árvore numa rua, onde vive gente, plante primeiro duas.

3 comentários:

  1. Bravo. Conheço jovens que combateram no ultramar, contra a sua vontade e de onde vieram pessoas completamente diferentes e traumatizadas, até hoje. Nunca mais foram os mesmos

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  2. Felizmente as obras na Av. de São Miguel já não devem começar no reinado de Sérgio Costa. Está no projecto que as árvores são todas para ser arrasadas.

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  3. https://rr.pt/noticia/pais/2025/07/25/sinto-me-feliz-vivemos-com-outras-condicoes/433976/
    Sérgio Costa, deixo apenas como exemplo, como se governa uma câmara...ouvi uma vez dizeres " não me venham ensinar como se governa uma câmara" afinal tens tanto para aprender! Se em 12 anos não aprendestes não me parece que devas ter outra oportunidade. A falsa humildade dos últimos tempos, já não engana ninguém, o discurso mudou, quiçá comprado, mas a inércia é e será sempre a mesma.

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