Entre a festa, a depressão e depois a pergunta

A festa
Noticia – 6 de fevereiro de 2025
Câmara põe fim a foco de poluição
dos Rios Diz e Noéme e avança com recuperação ambiental
A Câmara Municipal da Guarda vai
retomar a valorização ambiental dos rios Diz e Noéme, depois de ter eliminado o
principal foco de poluição que se mantinha há 24 anos. A autarquia deu
cumprimento a uma ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu e procedeu
recentemente ao tamponamento de um coletor de águas residuais que estava a
contaminar a água.
A medida foi anunciada no dia 31 de
janeiro, pelo presidente da Câmara da Guarda, durante uma jornada de trabalho com
a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) dedicada às empreitadas de recuperação
de linhas de água afetadas pelos incêndios de 2022.
O presidente da Câmara Municipal da
Guarda, considera que estão reunidas as condições para ser retomado o trabalho
iniciado há uns anos para descontaminar aqueles cursos de água do concelho da
Guarda. 'Esperemos que no mais curto espaço de tempo possamos ter um rio
completamente limpo e despoluído para poder ser fruído por todos nós'.
A depressão
Notícia – 22 de julho 2025
https://www.publico.pt/2025/07/22/local/noticia/guarda-encerramento-ultimo-lavadouro-poe-causa-sobrevivencia-portugal-2140851
“Guarda: encerramento do último
lavadouro põe em causa a sobrevivência da lã em Portugal”
“Em poucos dias, mais de 3000
pessoas assinaram a petição lançada pela Ovibeira – Associação de Produtores
Agro-Pecuários, garantindo assim que pode ser entregue no Parlamento, e levar o
assunto à Assembleia da República. Há anos que a desvalorização da lã assola o
interior do país, mas o encerramento do último lavadouro em território
nacional, propriedade de uma empresa têxtil da Guarda, fez soar todas as
campainhas. Produtores, artesãos, industriais e representantes do sector
laneiro estão a mobilizar-se para levar o poder político a intervir, já que a
partir de agora Portugal fica dependente das (poucas) infra-estruturas no
estrangeiro. E isso não vai apenas comprometer a autonomia como aumentar os
custos, com repercussões para o consumir final, enquanto dificulta ainda mais a
valorização deste recurso natural.”
Pergunta
E agora senhor presidente? O que
vai fazer? O que vai negociar? Resposta a 13 de setembro, se ganhar?
Lamentavelmente, o tempo vai passando e as pessoas que deveriam cuidar de interesses que dizem respeito a todo o país, vivem, omitem, mentem e estão-se nas tintas para o desemprego/emprego, a agricultura, a criação de gado, a pastorícia e sua implicação positiva na economia, no meio ambiente, na sustentabilidade, diversidade, o abandono de uma fibra natural com infindáveis qualidades e benefícios para a saúde e conforto.
ResponderEliminarÉ esta malta que nos (des)governa - mas se governa - quem decide nada fazer, passando o tempo em festas, propaganda, discursos hipócritas e palavras de circunstância, completamente vãs, nulas e ocas, como o interior de quem as vocifera, como uma Frei Tomás do alto do seu púlpito?
Não creio que seja só falta de vontade, acredito que seja mais uma completa má vontade que desmascara o verdadeiro jaez de quem poderia resolver esta situação, salvaguardando a vida de imensa gente, postos de trabalho, a biodiversidade e o património.
Esturram-se rios de dinheiro em propaganda, negociatas, má aplicação de dinheiro públicos que acabam no bolsos do amigos, lubrificando certas engrenagens, promoção pessoal, no engano dos cidadãos, mas não há dinheiro ou vontade de o aplicar na resolução de problemas reais, válidos, urgentes que beneficiam todo o país.
Será que se o lavadouro fosse propriedade de outras famílias, a solução já teria aparecido, há muito tempo?
Isto é o que dá fazer as coisas para agradar a si próprio sem saber o impacto que têm nos outros. Típico. Agora devia dar justificações mas para quê
ResponderEliminarDespoluiu o noemi? Não
Resolveu algum problema? não
Criou um novo problema? Sim
E que importa? Eles que se arranjem que eu já passei a mensagem
Esqueceu-se de dizer que nessa ponte cheira a peixe podre
ResponderEliminarO que cheira a peixe podre são os concursos da Câmara. Ai se lhe tivessem aprovado a empresa de habitação tínhamos hoje ex funcionários do lidl, pingo doce e modalfa lá a trabalhar
EliminarMais um dia na Coreia da Guarda. Os ecrãs da central de camionagem mostram o grande líder a provar, a mexer e a sentir. Os sentidos do grande líder são arte sublimada. O chefe toca e o povo aplaude. O povo dorme com a mulher mas sonha com o chefe. Nada temam, ele está aqui.
ResponderEliminarFaçam o centro interpretativo do parque urbano do rio diz. E porque não o museu do parque infantil do rio diz.. Melhor mesmo só a requalificação de caminhos pelas intempéries com o presidente a descerrar uma placa a meio do caminho. Este caminho foi inaugurado pela intempérie e tornou a ser inaugurado pela Câmara sendo presidente em exercício Sérgio Fernando da Silva Costa
ResponderEliminarA defesa ambiental e a proteção da atividade económica tradicional não são contraditórias, são complementares. Assim há a obrigação de despoluir os rios, bem como a responsabilidade de encontrar, com os parceiros públicos e privados, soluções sustentáveis para preservar as actividades existentes. Por exemplo peixes que limpem o lago do pólis. Contudo o ideal é sempre desviar todas as atividades industriais para a plie, onde deveria ser também construído o Porto Seco.
ResponderEliminarA Radio F logo faz uma noticia a favorecer o Sr Presidente depois de ler este seu post. Tem sido assim. Ai o dinheirito que se entrega à Fundação onde está inserida s radio atraves do Programa CLDS
ResponderEliminaro que o SR Presidente vai fazer? pergunta o autor deste blogue. Eu respondo. Mendes!!! Sai mais um powerpoint!!!!
ResponderEliminarÉ cíclico o processo de admissão à câmara municipal da Guarda. Durante décadas foram os boys do PS, depois os boys da AA e do Chaves do PSD e agora os boys do SC. Quem se lixa é o mexilhão sem cartão…
EliminarEssa é a ponte onde à noite a magia acontece
ResponderEliminarQuer desenvolver esse boato que descreveu? Magia...? O que é que isso quer dizer?
EliminarE se me permite como é que sabe que à noite lá acontece "magia"?
Não se trata de aluguer de tendas, ajustes diretos, adjudicações a amigalhaços e financiadores de campanhas eleitorais, não merece o menor esforço de quem tem mais em que pensar e está apenas habituado a cuidar dos projetos pessoais.
ResponderEliminarUma solução que salvaguarde os postos de trabalho e a economia não é incompatível com o equilíbrio ambiental, a salubridade das águas e a ausência de poluição.
O problema é a falta de verdadeira vontade de aplicar bem os recursos públicos e fundos europeus. Gente assim, está a mais e só prejudica a vida das pessoas, a economia, o ambiente e a democracia.
Bem vistas as coisas, uma resolução a contento de todos, acabaria por não ficar tão cara, assim, e até poderia gerar recursos na fertilização segura dos solos.
A tacanhez e a má vontade e o calculismo são péssimos companheiros e ficam extremamente mal a quem deles usa e abusa.
O desiderato da despoluição só lá vai com a agenda 2040,
ResponderEliminarSei dum rio... Dizia o camané. Sei dum rio poluído e duma família que o destruiu
ResponderEliminarPonte inaugurada sendo o presidente em exercício Sérgio Filipe da Silva Costa
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