sábado, 4 de janeiro de 2025

Balanço 2024: Jornal “O Interior”

Na Guarda em 2024 não aconteceu nada. Ano novo vida nova?
O Jornal Interior fez o balanço do ano de 2024. Na Guarda não aconteceu nada de relevante e por isso escreve: “Ano Novo, vida nova”. Será?
E assim está escrito, sem aspas porque é quase textual:
Como sempre, chegados aqui, é tempo de fazer uma retrospetiva do que de mais importante ocorreu no ano que finda e perspetivar o que de mais relevante poderá ocorrer no novo ano.
“A gratuitidade das portagens nas antigas SCUT foi, precisamente, a mais importante decisão do ano 2024, mas também a redução do IVA na eletricidade”
O ano de 2024 foi um ano muito intenso e relevante, mas finalmente chega o novo ano, o ano de 2025. E a chegada de um novo ano vem sempre carregada de otimismo.
Na região
Ficámos a saber que o presidente da Câmara de Foz Côa, João Paulo Sousa, não se irá recandidatar em 2025, cumprindo apenas um mandato e dando passo ao seu vice Pedro Duarte – uma decisão surpreendente e mal explicada, mas que não deverá pôr em causa o domínio do PSD naquele concelho
Ficámos a saber que António Ruas regressa à política em Pinhel, candidatando-se com o apoio do PS às eleições autárquicas em 2025
Ficámos a saber que José Monteiro poderá voltar a ser candidato do PS à Câmara de Celorico da Beira.
Ainda não ficámos a saber se João Mourato será candidato na Mêda.
Ficámos a saber que para além da mudança de rostos prevista pelo limite legal de três mandatos – em Trancoso, Pinhel, Fornos de Algodres, Gouveia, Belmonte, Covilhã ou Fundão –, poderá haver outras mudanças na presidência de Câmaras da região.
Ficámos a saber que ainda não se conhecem alguns dos nomes dos candidatos a algumas das autarquias da região, mas nas próximas semanas as listas começarão a ser divulgadas.
De forma meteórica, Rita Figueiredo se impôs como figura de 2024 como presidente do CA da ULS da Guarda.
Foi o ano em que o IPG confirmou a sua relevância regional, com novas licenciaturas, mais formação superior em parceria com vários municípios, mais investigação e ciência, maior atratividade de novos alunos e de empresas, nomeadamente tecnológicas – o presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, é a personalidade do ano de 2024 no distrito da Guarda.
Em Portugal
E jeito de balanço, o ano ficou marcado politicamente pela queda do Governo maioritário do PS e a vitória minoritária da AD
Mas as legislativas não só deram uma vitória à AD, ainda que tangencial, trouxeram também a confirmação do Chega como terceira força na Assembleia da República, com a eleição de 50 deputados. E o fim do bipartidarismo no distrito da Guarda, onde a eleição de deputados era coisa de PS e PSD desde os anos 80 – o Chega elegeu Nuno Simões de Melo.
Dulcineia Catarina Moura foi a figura política do ano 2024, com a sua ascensão no PSD, primeiro afirmando-se como cabeça de lista no círculo eleitoral da Guarda, sendo eleita deputada, depois conquistando espaço no seio da bancada parlamentar do partido e junto da direção nacional – ainda que tenha de carregar com a sombra do voto contra a abolição das portagens.

5 comentários:

  1. O Sr. Baptista Martins decide assim fazer uma redação de meninos de primeira classe. Enumerar acontecimentos todos sabemos. E que tal explicá-los? Acha que vai haver mais mudanças autárquicas mas não diz quais. Diz que a escolha de Pedro Duarte é mal explicada mas não tenta saber a explicação. Então mas o Sr não é jornalista?
    Decide falar do IVA da eletricidade. Creio que a ele próprio não o afeta pois não paga luz. Muito bem, agradece a quem lhe paga elogiando a Dra Rita Figueiredo.
    Como cereja no topo do bolo decide elogiar a das portagens. Há que agradar aos donos. Muito bem Sr Baptista Martins. No primeiro editorial de 2026, escreva melhor e lembre-se que é jornalista.

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    1. Nem com uma presidente jurista a ULS cobra as dívidas

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  2. Dulcineia figura do ano? Só se for figura triste do ano. Tenha vergonha

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  3. Como é que uma pessoa que escreve livros sobre o interior pode ter a distinta lata de votar contra a abolição das portagens? Esta gente não se inventa nem se recomenda. A alcunha já niguem lha tira.

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  4. E que rica deputada!... mais não digo para não ser indelicado com a senhora

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