“Nem mais um euro”. É assim que o Presidente da Câmara da
Guarda acaba as declarações que fez ao Jornal o Interior referentes à
locomotiva e à carruagem que irão adornar a rotunda do Parque Urbano do Rio
Diz.
Eis o que disse o Presidente ao Jornal O Interior:
“A máquina dos anos 60, a gasóleo, será instalada sobre os
carris, mas a autarquia ainda não sabe quando vai chegar”.
“Estamos a preparar o protocolo com a CP e o transporte para
a colocação da referida locomotiva”
“É um processo
burocrático que está para ser resolvido com a empresa e logo que o esteja e o
transporte estiver assegurado, ela será colocada de imediato, bem como uma
carruagem”
“A Câmara tentou a cedência de uma locomotiva do início do
século passado, a carvão, como a BA 101 instalada em Vilar Formoso, mas essa
solução acabou por não acontecer porque a mesma teve outro destino”
“A máquina que vem para a Guarda não pressupõe custo nenhum
para o município porque é cedida ao abrigo de um acordo de comodato”
“Havia a hipótese da aquisição, mas não temos interesse
nela, sempre foi assim desde a primeira hora”
“As contrapartidas assumidas pela Câmara são as despesas com
a manutenção e conservação da máquina”. “É o único custo que teremos com a
locomotiva, além da despesa com o seu transporte do “Barreiro para a Guarda e a
colocação na rotunda”
Não temos nem mais um euro de despesa nesta matéria, fui eu
que acertei isso”
É evidente que nesta lengalenga falta uma coisa. Quanto vai
gastar o Munício com esta brincadeira, para depois comparamos com o que se gastou.
Por isso o “nem mais um euro “ não sabemos o que é.
Onde pode ser consultado o acordo de comodato? Quando será disponibilizado
para consulta o protocolo?
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