Com grande solenidade foi apresentada a Feira Farta no
Mercado Municipal.
O Presidente tinha a sua espera um lindo triciclo de
madeira, todo florido, e um carro de bois, tipo norte da Europa, transformado
em “espectacular maple”.
Belas frases, bem redondas e muito nada.
Belas frases, bem redondas e muito nada.
“A Feira Farta pretende ser uma iniciativa envolvente,
criando um conjunto de redes e sinergias, que permitam a consolidação e o
desenvolvimento do território”.
“Com o impulso dado pela autarquia com a realização da Feira
Farta, é já possível pensar na criação de uma cooperativa da era moderna (seja
lá isso o que for), onde seja feita a concentração dos produtos gerados nas 43
freguesias do concelho”.
“Um projeto em que a Câmara está disposta a cooperar e a
financiar, em colaboração com as entidades associativas”.
“Precisamos de garantir que toda a oferta dos produtos
agrícolas se concentre numa base. Precisamos de um ponto de concentração, de um
mercado abastecedor, no sentido de concentrar as várias produções”, disse o
autarca”.
A Feira Farta, terá a participação das 43 Juntas de
Freguesia do concelho
Vão participar 350 produtores, mais 117 do que no ano e que
vão vender 460 produtos, mais 48 que no ano passado.
Os Munícipes vão investir cerca de 114 mil euros no evento
anual e é para apoiar os 350 produtores? Não. Vão para outro lado.
Standes 20 mil Euros mais IVA, cantores 21 mil mais IVA,
Palco, luz, estimo 40 mil Euros mais IVA e ainda falta a tenda Gigante mais
IVA.
Quanto resta para o subsídio a dar aos produtores que vendem
na Feira Farta? Pois, não resta nada e temo que ainda tenham que pagar os
almoços e os jantares.
O financiamento está assegurado, um financiamento de 85% por
fundos europeus, como todos os investimentos da Guarda. Há sempre 85% para a
Europa e 15% para a Guarda.
Sobre os produtos e produtores gostava que tudo isso fosse
verdade, mas o que vimos no ano passado, a produção local é irrisória e isso é
visível no Mercado Municipal. Cova da Beira e Baixo Mondego são os principais
abastecedores.
No ano passado vimos muitos produtores caseiros: filhós,
coscoreis, ginja, aguardente, bolos, batatas, abóboras, muita fruta da Cova da
Beira. Importante foi o vinho de Avelãs da Ribeira.
Nota: Fiquei muito sensibilizado por ver no facebook pessoas,
comerciantes, a agradecer o almoço pago pelo Presidente da Câmara. Suponho que
estes almoços tenham sido oferecidos na apresentação a Feira Farta. Quem pagou?
Campanha ou Munícipes?
Essa tenda gigante já fez umas dezenas de eventos ao longo de 4 anos! Foi o único negócio que prosperou. Uma maná para o seu proprietário, bem como os seguranças! Desenvolvimento económico, nenhum, pois os jovens não se fixam na região!
ResponderEliminarDesperdício!À última hora, conseguem amontoar alguns produtos de origem fora do concelho e que enchem as bancas.Tudo ma ilusão e até farsa. Sabemos que o concelho não tem,por ora, produção em fruta e hortícolas em quantidade suficiente para abastecer as cantinas das escolas. Quem abastece vai lá fora fazê-lo porque aqui... Muito enfeite e pouca economia de subsistência e de sobrevivência. Aliás, este presidente que já foi secretário de Estado da Agricultura, vejam bem, no tempo do ilustríssimo Cavaco Silva,este tipo de agricultura foi destruído também pela sua mão. Contradições!Mas, se ao menos sobrassem umas migalhas abundantes destes "festanços"!Pelo dizem, por aí,quem enche o "papinho" são os artistas da música e das tendas.
ResponderEliminarEstaremos para ver se o Eduardo Brito não vai lá passear e fazer campanha.
ResponderEliminarÀs tantas até o Costa foi convidado para a inauguração e vem.
O AA pode ter culpa, mas não o podemos acusar de não existir agricultura, a zona de Pinhel e Vila Fernando eram os maiores produtores de maça em 1971, hoje tem silvados. A Guarda pensou que ia viver só de serviços e hoje não tem industria, nem agricultura. Votei no AA e na realidade não correspondeu ás expectativas, mas temos de criticar as politicas erradas e apresentar alternativas á situação calamitosa que se encontra a Guarda, que perdeu importância e ainda não percebeu que é apenas um concelho a concorrer com outros.
ResponderEliminarCaro 1320
ResponderEliminarApenas uma achega
A Guarda tem indústria, talvez pouca, mas boa. Recordo:
Coficab, Dura, Sodécia, Gelgurte, Perplast(? não sei o nome certo), Fumeiros da Guarda, entre outras.
A Oliveira
Graças a Deus ainda vai tendo alguma, mas há muitos anos que só vemos perder, desde a Renault, delphi, confeções, já nem tem uma. Qual foi a nova industria criada, todos prometeram cluster das eólicas, das fotovoltaicas, do calçado, do têxtil, afinal zero mas também nenhum projeto de desenvolvimento vejo nas várias candidaturas. A Guarda ainda sonha como capital de distrito e não passa de um concelho que tem já de competir com todos á sua volta. Vamos sonhando.
EliminarO Socrates foi o expoente máximo do desperdício, todos de lembram dos projetos PIN, que não passaram de gastar os nossos impostos em propaganda, dos programas polis, que gastaram milhões e milhões a mais criando empresas para os gerir. A maioria das autarquias é mal gerida, como se não houvesse amanha, é gastar, gastar e destruir riqueza alienando o futuro com divida.
ResponderEliminarTodos os mais de 50 anos se lembram dos cidadão da Covilhã terem de virem estudar para a Guarda, agora tem universidade, escolas profissionais, 2 de turismo, uma escola que permite acesso direto ao ensino superior, única no país. Pois é a Covilhã hoje recebe 4 mil pessoas novas ano e a Guarda? Os cidadãos da Covilhã fizeram o seu trabalho os da Guarda dormiram á sombra da Sé e dos ditos poderes. Até D. Sancho está mais discreto. Procurei-o por todo o lado e lá o encontrei escondido á sombra da Sé, pois estava um dia de calor.
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