Fotos do autor do projecto e copiadas do projecto
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O “nosso, dele, da câmara” Jardim José de Lemos, também
conhecido por “Jardim do Pirete” e “Jardim das pilas murchas” entrou em obras
de requalificação.
290 dias a partir do início de outubro e 270 mil Euros.
Adeus sebes, adeus canteiros com bucho, adeus bancos com
costas, adeus segurança das crianças, adeus quiosque, adeus pó, adeus lama,
adeus memória e memórias.
Adeus Jardim Romântico, Viva o Jardim XXI “made” em Lisboa
Em seu lugar vai aparecer um jardim moderno com ruas
tratadas, muita relva, algumas flores e bancos de pedra sem costas.
A manutenção parece ter sido um factor importante, dado que
as sebes de bucho que davam muito trabalho permanente desaparecem todas, até o
bucho do brasão da Guarda desaparece sem polémica, poderiam poupar ainda mais
se colocassem relva artificial com muito menos manutenção e pouparia milhares
de litros de água.
Quem escolheu os bancos de pedra deveria explicar-nos em que
meses do ano podem ser utilizados, a não ser que criem um posto de trabalho,
para aluguer de almofadas.
Pelo pouco que se sabe, parece que todos os projectos em curso na cidade são “segredos de estado”, o Jardim José de Lemos vai ser transformado num jardim “modernaço” com todos os tiques e manias duma arquitectura nova-rica; em qualquer país civilizado as características centenárias deste jardim eram motivo de orgulho, técnicos com sensibilidade limitavam-se a realçar o que de bom tinha e a fazer algumas pequenas alterações. Assim vamos ter um jardim igual a todos, e já agora gostaria de saber para onde vão os bancos ainda há pouco tempo restaurados, que tinham um charme muito próprio, bem diferente das modernices parolas que vão colocar.
ResponderEliminarLamento que um partido que foi poder e tem vocação para voltar a sê-lo, não aproveite tudo o que diz à famigerada requalificação na cidade e não faça disto um combate político urgente. Sou dos que penso que todas estas obras a somar às festas e festanças se poderiam transformar em armas de arremesso político. Nem a propaganda facebokiana camarária lhes valeria. O PS deve mexer-se. Uma parte da sociedade civil não vai nestas obras estafadas, feitas à beira de um período eleitoral que se avizinha.Uma forma política bafienta, bolorenta para tolos enganar!
ResponderEliminar290 para arrancar uns passeios e bucho cimentar caminhos e colocar uns bancos que nao promovem o descanso porque nao têm apoio lombar parece-me exagerado nos dias que correm. Diria até que nao e nada que os proprios funcionarios da camara nao podessem fazer em menos tempo e como muito menos dinheiro
ResponderEliminarO património histórico e arquitectónico continua a ser uma pedra no sapato das várias Presidências da Cidade. Revalorizar e recuperar deveria ser uma prática respeitada na Guarda, mas mais parece haver uma fobia, incompreendovel, relativamente ao que é antigo e histórico.|
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