Foto da galeria da Câmara Municipal da Guarda
No dia Mundial da Floresta, o Presidente da Câmara fala a
uma multidão emocionada, congratulando-se com o acto de substituição de árvores
de meia-idade por árvores jovens, mais bonitas, mais aromáticas, mais amigas do
ambiente, mais amigas dos moradores e mais amigas do gabinete de projectos que
propôs a requalificação da avenida.
Show off da mais fina categoria, até já se utilizam criancinhas
ResponderEliminarSó faltam as bandeirinhas e teríamos regressado, rápido e em força, ao "estado novo".
ResponderEliminarEstá na hora de os cidadãos da Guarda optarem por trocar também os políticos de meia idade por gente mais jovem...
ResponderEliminarPobre multidão! Pobres crianças!
ResponderEliminareram só 7 os que estavam do outro lado da estrada..mas os suficientes para serem o alvo do discurso..sintomático.
ResponderEliminarGuardenses amigos, agora aguentem-se à bronca enquanto dura a quaresma!
ResponderEliminarO que eu estimo é o que eu desejo! - já dizia o outro.
Este assunto não devia ser tratado de forma irónica. É demasiado sério:
ResponderEliminar1. A Câmara Municipal da Guarda toma uma opção de gestão danosa gastando dinheiro em vários estudos desnecessários para justificar uma única medida - uma escolha estética do presidente da Câmara.
2. A Câmara Municipal da Guarda mente sobre as opções e veda o acesso a informações que devem ser do conhecimento público - o estudo da UTAD que não previa abate de árvores mas que era o que justificava a medida deste executivo e mais tarde o estudo de uma empresa privada que nunca tinha sido visto e a quem ninguém durante muito tempo teve acesso e do qual ainda não se sabe se é verdadeiro já que não há contrato que o refira.
3. A Câmara Municipal da Guarda escusa-se a esclarecer a população da Guarda, preferindo proferir declarações arrogantes e prepotentes e o presidente escusa-se a declarações até este dia quando de forma indelicada enfrenta os manifestantes tentando rebaixá-los ao ponto de dar a entender a ausência do direito ao manifesto.
4. A Câmara Municipal da Guarda mantém a sua arrogância e prepotência organizando um evento com as crianças dos ATL e dos Jardins de Infância no Dia da Árvore e usa mais uma vez menores para darem a cara e a voz por eles.
E não bastasse já toda a gravidade - Gestão danosa, ocultação da informação, abuso de poder, mentira - acrescenta-se o aproveitamento de menores.
Peço ao PS, ao BE e à CDU que se informem e que confrontem o executivo da Câmara com estas situações e esclareçam a população.
Peço ao PS, ao BE e à CDU que se unam na luta pelos direitos das crianças da Guarda que não podem continuamente estar expostas desta forma - fotografias explícitas na internet, nos folhetos e boletins e agora até declarações para a rádio. Será que a Câmara tinha a autorização dos encarregados de educação para expor os menores desta forma? Ou Amaro também acha que o quero, posso e mando funciona aqui? Alguém que possa e saiba que verifique. A Guarda agradece
Seria tudo para rir, se não fosse tudo tão sério.
Em política não pode valer tudo!
Tem muita razão, mas nada há a fazer quando até as notícias são à medida do dono:
Eliminar"A Câmara da Guarda concluiu esta Segunda-feira a rearborização da Avenida de Salamanca com a plantação de cerca de uma centena de novas árvores, por entre a algazarra das crianças e os protestos dos poucos contestatários do corte de quarenta cedros, no mesmo local, há duas semanas."
Do facebook da Rádio Altitude.
Meu caro comentador das 16H38!
Eliminar(Declaração de interesses: não sou eleitor na Guarda)
E quem é que disse que as coisas sérias só podem ser tratadas com ar sisudo?
A ironia em que tropeça, e que renovo, é muito séria, é muito dolorosa.
Sei bem, pelo preço pessoal que eu então não fiquei a dever, o preço que nos custou conquistar a liberdade de voto. E sei melhor ainda que não era desta gestão que aí está que a minha cidade andava precisada. Já que é antes completar a ruína dela.
E é por isso que a minha ironia morde, em primeiro lugar ao PS distrital, à má gestão anterior, às peripécias medíocres das últimas eleições autárquicas. Foi isso que abriu lugar aos paraquedistas que depois vieram, que finalmente puderam ocupar.
E em seguida a minha ironia dirige-se aos eleitores que escolheram esta câmara.
Não viram aquilo que era claríssimo? Que isto que aí está era ruína? Não viram, não puderam ver antes da escolha? Serão cegos?
Mas quem é cego não escolhe, amigo, que não pode! Quem é cego só vai à rua com um cão-guia!
Tudo o resto é boa intenção pia e nada mais.
As criancinhas "instrumentalizadas" estavam devidamente autorizadas pelos pais?
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