segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Vivam as sedes

Antiga Câmara, Sede dos Vinhos da Beira Interior
1 - Viva a sede das “Águas de Lisboa e Vale do Tejo” que está na Guarda e que desde que acabou as “Águas do Zêzere e Vale da Côa” deixou de ter movimento de carros e pessoas e tem nos órgãos sociais 10 Doutores, 6 Doutoras e 1 Engenheiro e é preciso ir a Lisboa para tratar dos assuntos.
2 – Viva a sede da “Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela” que está na Guarda e não se sabe bem para quê e com quê.
3 – Viva a sede do “Parque Natural da Serra da Estrela” que na página oficial não tem sede e já a teve em Manteigas, que está quase morta e tem uma delegação na Guarda que está fechada.
4 – Viva a sede distrital do “Turismo do Centro – Welcome center” na Guarda que nem sequer é referenciada nos catálogos do Turismo do Centro.
5 – Viva a sede da delegação do” Turismo da Serra da Estrela” na Covilhã, que serve para pouco porque a “Região de Turismo do Centro” de que faz parte, não lhe liga nenhuma
6 – Viva a futura sede do “Geoparque Serra da Estrela” que ainda não está feita a candidatura à UNESCO e já tem Covilhã, Seia e Manteigas candidatas à sede e como 15 autarcas não chegam a acordo vai ficar provisoriamente no Instituto Politécnico, que está a fazer a candidatura.
7 – Viva a sede dos Vinhos da Beira Interior na Guarda que nunca funcionou e ocupa um espaço nobre.
8 – Viva a sede da futura “Região de Turismo da Serra da Estrela” que os Autarcas da Comunidade Intermunicipal querem retirar da “Região de Turismo do Centro” porque o interior é muito longe de Aveiro e Coimbra.
8 – Vivam todas as sedes que funcionam um pouco por todo o País e as que me esqueci na Guarda, e só servem para ocupar um edifício e algumas terem gente que não sabe muito bem o que lá está a fazer e outras não terem ninguém e só funcionam quando convocadas as Assembleias gerais.

1 comentário:

  1. Não são sedes, são sede. Sede de mostrar o poder que não se tem. na Guarda é ultimamente assim: pede-se a sede para se ter a sede, mas quem paga é a Guarda. Para pagar tantas sedes, Amaro podia pedir a sede de uma multinacional e ficava mais barato e a Guarda ficava mais rica.

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