Supermercado. As filas para as caixas de pagamento quase que
dão a volta ao quarteirão das prateleiras.
Coloquei-me numa fila. Só reparo que estou na fila “errada”
quando uma senhora grávida muito amavelmente e com direito, pede para passar
para a frente. Claro que todos acataram o pedido.
Daí a pouco outra senhora grávida, acompanhada por um homem,
casados pensaram todos e penso eu, ela grávida ele não sei e pedem para passar
à frente, as pessoas olham um pouco de lado e lá cumprem o dever cívico. O
homem retira-se e deixa a mulher na caixa.
A fila vai andando devagar e quando estou quase a chegar à
caixa aparece outro casal. Ela grávida, ele não sei. Ela pede prioridade porque
está com pressa e ele diz que não costuma utilizar este direito. As pessoas
deixam passar, com alguns murmúrios.
Olho para o placard colocado em cima da caixa a indicar
caixa prioritária, o desenho é de mulher grávida e não de homem, só não percebo
a razão por que são as mulheres a ficar na fila e os maridos a descansar no bar
do supermercado em vez de ser ao contrário.
(Nota: Esta história parece real, não é, apenas uma interpretação incorrecta do filme))
Se existem caixas cujo atendimento é prioritário a grávidas, pessoas com crianças de colo e idosos, cuja prioridade está consagrada em diário da republica sob a forma de decreto-lei, não acha que é um direito que lhes assiste?
ResponderEliminarSe não gostou de ter de ceder a prioridade, tinha várias opções:
- Mudar de caixa.
- Mudar de supermercado.
- Engravidar.
- Ter uma criança de colo.
- Envelhecer.
É só escolher.
(Publique se tiver coragem. Se não tiver, mude de blog...)
Caro 1456
ResponderEliminarNão é preciso ter coragem para publicar essa treta de comentário que enviou.
Como não entendeu o que escrevi, passo à frente, a não ser que se sinta incomodado e tocado com o que disse.
A Oliveira