sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Se eu fosse Secretário-geral

Se eu fosse Secretário-geral do PS faria e por esta ordem:
1 – Negociava a Presidência e a Mesa da Assembleia da República, com todos os partidos e por esta ordem: BE, CDU, PAN, PSD, CDS.
2 – Negociava com BE e CDU um candidato único e oficial para Presidente da República.
3 – Preparava com o BE e a CDU a formação de um governo para governar Portugal a partir de Maio do próximo ano.
4 – Não havendo acordo à esquerda, tentaria apenas acordo com o PSD excluindo o CDS.
5 – Não havendo acordo, viabilizaria o orçamento com a abstenção de alguns deputados, apenas o suficiente para o orçamento passar.
6 – Tornaria claro quais as matérias que são negociáveis com a direita e as que não são negociáveis.
7 – Se nada disto resultasse, só haveria um caminho, mau para os Portugueses, novas eleições.
8 – É evidente que isto esbarraria sempre na insaciável sede de poder dos aparelhos partidários
Lamentável, lamentável, lamentável. Um lamentável para cada hora que PAF e PS estiveram à espera na “sala de entrada” das negociações e esperando que o outro lhe dissesse o que queria. Acreditam nisto ou os Portugueses são todos burros?
Como se sabe Passos Coelho convidou António Costa para tomarem o pequeno-almoço na Lapa, quando lá chegou não viu nada na mesa, o Mestre-de-cerimónias disse-lhe que não havia nada para comer porque o convidado não tinha enviado a ementa
Porque será que os Profetas comentadores de direito andam tão preocupados com o fim do PS se este se ligar à sua esquerda, quando ainda há menos de 15 dias o queriam morto? Desígnios de Deus através dos seus Profetas?
O “Vendedor de Nadas” apresenta hoje a sua candidatura A Presidente da República.

2 comentários:

  1. Um bom texto Sr Eng Oliveira. Concordo Com a análise

    ResponderEliminar
  2. Sr, Oliveira pode chegar a secretário geral do PS leia o livro os Preadores, aprenda como se pode chegar a deputado depois a secretário geral . Já leu?

    ResponderEliminar