Um investigador do Gabinete de História Económica da
Universidade de Lisboa, João Figueira, disse durante as “jornadas de Património
da Guarda” que não percebia as críticas que se fazem às eólicase que invadiram a paisagem no distrito da
Guarda. O impacto negativo é valorizado pelas vantagens económicas e sociais e
também são a valorização dos recursos endógenos e diz mais, que qualquer obra
do homem é indissociável do impacto que produz na natureza.
Estou completamente de acordo e é por isso que, defendo a
instalação de torres eólicas em zonas de muito vento e perto dos pontos de
consumo, como seja por exemplo no Castelo de S. Jorge, no Parque Eduardo VII, no Terreiro do Paço, em Belém, entre muitos outros locais de interesse eólico. O impacto não seria grande e até
poderia ser mais um motivo da atração para turistas, que nunca vieram as torres.
Esqueceu, o tal dito investigador, o impacto, muito negativo, dentro do Parque Natural da Serra da Estrela. Numa recolha, feita por especialistas em lepidópteros nocturnos, em junho de 2010, foram encontradas, no Vale do Mondego e numa só noite, 77 (setenta e sete) espécies. Em diversas recolhas, a partir de 2012, nunca foram encontradas mais de 11 (onze) espécies. O tal especialista esqueceu também o impacto no bolso de todos nós, o roubo se quiserem, em benefício de uma empresa privatizada.
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