Henrique Raposo, um cronista do Expresso, não sendo seu
seguidor faz uma abordagem interessante sobre a escolha de um estudante ir para
a área das Letras ou para a área das Ciências.
Deixo uma parte do artigo e o endereço para o ler completo.
Deixarei a
minha filha estudar humanidades?
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/deixarei-a-minha-filha-estudar humanidades=f859419#ixzz2vC8HbBSw
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/deixarei-a-minha-filha-estudar humanidades=f859419#ixzz2vC8HbBSw
Henrique Raposo
7:48 Quinta
feira, 6 de março de 2014
Quer isto dizer que não
deixarei a minha filha estudar letras? Não. Nós não podemos cair no extremo oposto, não podemos cair na
visão utilitária, não podemos matar vocações. Contudo, a minha filha será confrontada com três
alíneas que nunca entraram no contrato da minha geração, a saber:
"(1) só vais para letras
se essa for a tua vocação, não aceito escolhas baseadas na fuga à matemática;
ir para letras para fugir à raiz quadrada não é vocação ou busca do sonho, é
preguiça, uma preguiça que marcou milhares e milhares da minha geração, não
vais repetir o erro.
(2) Vais continuar a estudar
matemática mesmo depois de entrares no agrupamento de humanidades; não podes
perder a agilidade com os números. Quando acabares o curso superior em letras,
o mundo pode fazer gazeta aos teus sonhos e, nessa altura, tens de estar
preparada para mudar de caminho sem dramas; nessa mudança de caminho a
matemática é fundamental.
(3) Fica já a saber que o
caminho das Letras é mais difícil do que os outros caminhos, é uma vida mais
instável e pobre do que vidinha de alguém que segue economias, engenheiras,
direitos, aliás, é mais instável do que o caminho do técnico profissional.
Se escolheres letras, será um
acto de coragem. O pai ficará orgulhoso, mas será mesmo coragem e não a
inconsciência que marcou boa parte da minha geração. Se aceitas os termos do
contrato, assina aqui em baixo".
Sem comentários:
Enviar um comentário