Os belos Ulmeiros do Quartel da GNR da Guarda. Estão
classificados como conjunto de interesse Nacional.
Podem ser vistos desde o Teatro Municipal da Guarda.
As pinturas no muro fizeram parte de um projecto colectivo
coordenado pelo artista Kim Prisu.
Esses ulmeiros FORAM belos, sim. Na altura em que foram classificados.
ResponderEliminarQual foi o motivo de semelhante atrocidade?! Uma vez que estão protegidos pela Lei, os serviços do ICNF acompanharam essa poda inqualificável? Se não foi esse o caso, é motivo para apresentar queixa... no SEPNA da GNR da Guarda.
Caro Miguel
ResponderEliminarEu de podas não percebo nada e até explicações em contrário, a poda é bem feita, suponho que foi acompanhada por técnicos qualificados.
As podas nem sempre são más se servirem para salvar as árvores
Um abraço
A Oliveira
Caro Oliveira
ResponderEliminarEu também não percebo da poda, mas uma intervenção tão drástica como esta ou é "poda camarária" (um cancro nacional desde há várias décadas) ou tem que ser muito bem justificada por um estudo feito por técnicos qualificados. E não me refiro aos "técnicos" das câmaras municipais, refiro-me a arboricultores. E, no caso de esses estudos existirem, deverão sempre ser disponibilizados à população.
Concordo consigo, uma poda bem feita pode ser benéfica, em algumas situações. Este tipo de poda muito dificilmente é benéfico para a planta, antes pelo contrário. Mas, como não sou técnico, por enquanto darei o benefício da dúvida.
Continuo curioso por saber se os serviços do ICNF acompanharam esta acção, pelo que os vou contactar já amanhã. Caso contrário, faremos uma nova queixa junto do SEPNA, tal como fizemos na caso recente de Ponte de Lima.
Cumprimentos,
Miguel Rodrigues
Caro Oliveira
ResponderEliminarEstou agora em condições de esclarecer algumas das questões que acima coloquei.
Depois de uma conversa com os serviços do ICNF da Guarda, parece que os ulmeiros (espécie já rara na Europa devido à grafiose) foram podados com o conhecimentos destes serviços. Até aqui, tudo bem, a Lei foi cumprida.
O que me choca profundamente é o que me foi informado a seguir:
- Não houve uma avaliação por qualquer técnico realmente qualificado para o efeito (especialmente importante no caso desta espécie e da doença que a afecta);
- O único "tratamento" (e sublinho o uso das aspas) foi cortar;
- O motivo foi o facto de as árvores estarem a deixar cair alguns ramos - somos os primeiros a defender uma intervenção QUALIFICADA que proteja as pessoas e seus bens acima de tudo;
Mas a maior surpresa foi quem realizou uma tão delicada e necessariamente especializada intervenção em árvores tão frágeis e importantes: um senhor GNR do mesmo quartel!!
Aparentemente, este senhor fez uns cursos sobre o assunto (quais? que especialidade?) e pronto! Está qualificado a cuidar de árvores monumentais, classificadas e, pior ainda, em local público onde circulam pessoas (esta rolagem pode, como quase sempre acontece, ter debilitado ainda mais as árvores, tornando-as mais perigosas para os utentes do espaço.)
Espero poder ter dado um pouco mais de luz a esta situação. Se, por acaso, tiver acesso a mais alguma informação sobre este, agradecia-lhe que a pudesse partilhar connosco, leitores.
Cumprimentos,
Miguel Rodrigues
Caro Miguel Rodrigues
ResponderEliminarMuito obrigado pelo esclarecimento, pelo empenhamento e pelo trabalho realizado.
Assim é serviço público de informação
Um abraço
A Oliveira
Pinturas? Talvez em tempos...! Agora "Despinturas" será o termo mais apropriado! Não tem mal a confusão, afinal de contas é apenas a parede frontal á entrada e saída de um Teatro Municipal.
ResponderEliminarÉ pena que as pinturas se perderam....
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