A política portuguesa é actualmente povoada por uma classe de personagens que podem ser apelidadas de Tramados/Tramadores. Até parece que os políticos existem para se tramarem uns aos outros.
A nível nacional as últimas semanas foram exemplo desta nova categoria de políticos.
Porta trama Passos. Passos trama Cavaco. Cavaco trama Seguro. Seguro trama Cavaco. Gaspar tramou-os a todos, porque não é político.
E na Guarda?
Recuando no tempo podemos perguntar:
José Albano tramou quem? E quem tramou Manso e Cabral? E quem voltou a tramar Manso?
E será que Bento e Almeida tramaram Albano? E depois Almeida tramou Bento? E Bento tramou Igreja? E os rapazes tramaram Bento? E A. Santos quem tramou? E foi tramado por quem? E a Saavedra quem foi o tramador? E quem tramou o Gomes? Sarmento tramou Rodrigues? Amaro teria tramado Sarmento? E Rodrigues tramou Amaro?
Haveria muitos mais casos, estes são pequenos exemplos para ilustrar.
Mas podemos ainda inventar umas personagens, que sempre existiram. Que se movimentam no meio destas figuras, são de cortiça, andam sempre a boiar, nunca se afundam, não tramam nem se deixam tramar porque estão sempre bem com deus e com o diabo.
Caro Oliveira:
ResponderEliminarUma sugestão: alterar um pouco o último parágrafo. Assim:" Mas podemos aventar umas personagens, que sempre existiram e sobreviveram. Que se movimentaram e movimentam no meio destas figuras, são de cortiça, nunca se afundam, são camaleões porque mudam, conforme os interesses pessoais e de grupo ou tribo e, sobretudo, tomam o partido do diabo, isto é, da divisão para reinarem."