quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TMG: Só não se cultiva quem não quer

Nos últimos dez dias foram realizadas pelo Teatro Municipal da Guarda, TMG, diversas actividades de grande qualidade. Foram muitas e não podendo  assistir a todas, refiro aquelas a que assisti
21,sexta, José Maria Galissá, e o seu conjunto Bela Nafa, trouxeram a música mandinga Guiné-Bissau. Consegue aliar um instrumento tradicional, Kora, com instrumentos actuais de maneira brilhante.
22, sábado, Romagem Teatral ao Cabeço das Fráguas, Passeio até ao mítico cabeço, muito bem organizado
22, sábado, António Vitorino de Almeida e a Orquestra do Norte, vieram até à Guarda. O Maestro exuberante e palavroso, como sempre soube escolher um repertório de qualidade e que agradou a todos.
26, Quarta, As últimas Palavras de Swazo Camacase, Teatro com o “Novo escritor teatral” Pedro Dias de Almeida, interpretação e encenação de Américo Rodrigues. Gostei muito mais do texto interpretado do que do lido.
29, Sábado, Veio o Hermem José e o seu Herman: One (Her)man Show. Quem nunca viu o Herman ao vivo é obrigatório ver. Quase duas horas hilariantes, num ritmo frenético e bem encadeado.
1, Segunda, Dia grande com a Guarda-Músicas, Viagem Musical e para comemorar o Dia Mundial da Música. Só com a prata da Guarda. Num modelo inédito, em que vários espectáculos, de cerca de 15 minutos, decorriam ao mesmo tempo, os espectadores iam passando pelos vários locais. Muita qualidade dos intérpretes e da organização. Alguns pormenores necessitariam de afinação, se houver repetição, como um ou dois locais, o tempo, e encadeamento.
Para os interessados, este ritmo vai manter-se. Vá lá. Apareça. Cultive-se.

11 comentários:

  1. Contas por alto, pelo msnos 100.000 euros de gasto público. A cultura na Guarda é como a dívida do país, daqui a uns tempos não haverá mais nada a fazer e havemos de lamentar ter-mos vivido tantos anos de circo

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  2. Caro 1433
    Bemaventurados os pobres de espírito porque continuará a ser deles o reino da ignorncia
    A Oliveira

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  3. Há sempre quem confunda "Investir na Cultura" com "Gastar na Cultura".
    Enfim!
    Gente pobre (culturalmente falando)

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  4. Ver o Herman é cultura? Ver as mamas a Sabrina é arte?

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  5. Infelizmente não sou utente deste excelente programa cultural;
    infelizmente também não conheço se de facto são tão excelentes as realizações ( no entanto acredito que quem assiste diz a verdade);
    Contudo e Infelizmente sou um dos pagadores destas realizações (pago os meus impostos na Guarda, pago dos IMI mais elevadso do país, Pago o IUC na Guarda, não tenho redução no IRS, Pago água muito cara, pago despesas de recolha de lixo exorbitantes; ...);...
    Com a crise que persiste, com o nível de endividamento da Câmara, com a falta de pagamento às Associações,... não será que valia a pena discutir se estamos a "investir na cultura ou a gastar muito com a cultura". Será que pelo mesmo dinheiro não levávamos os mesmos espetadores de autocarro a Lisboa ver o espetáculo; será que pelo mesmo dinheiro não pagávamos bolsas de estudo a diversos jovens para tirarem um curso ...
    Será que se gastássemos menos nalgumas coisas não podiamos pagar menos noutras...
    Vale a pena pensar que há vida para além da cultura.

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  6. Dia 13 Outubro manifestações em todo o país "A Cultura contra a Toika".
    Faça-se uma na Guarda a ver qual é a verdadeira importância que as pessoas dão.

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  7. Não vale a pena discutir muito se não se entende a cultura como imprescindivel para a realização e desenvolvimento pessoal.
    Vale a pena discutir se a cultura pode contribuir para o desenvolvimento de um País, de uma região, de uma Cidade.
    Vale a pena discutir se os dinheiros são bem ou mal gastos.
    Vale a pena dicutir se os nossos impostos devem também ser encaminhados para a cultura.
    A Oliveira

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  8. Boa ideia, a Guarda fez uma grande manifestação a 15Set, adiram à pela Cultura para tirarem a limpo o que as pessoas pensam ou punham uma petição. Vale a pena o gasto brutal de dois milhoes ano por uma camara que acaba de se endividar mais 18 milhoes para pagar dividas?

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  9. Caro anónimo 1414
    Brutal é a mentira.
    É muito pior que a ignorância.
    Então quando a ignorância se junta com a mentira sai sempre asneira e não vale a pena gastar cera.
    A Oliveira

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  10. O que é triste é a mentira! O primeiro anónimo diz que se gastaram 100 mil euros nas iniciativas citadas e, depois, vêm os outros a julgar que aquilo é verdade sem sequer se interrogarem. Pois... é uma grande mentira. Absurda, até.
    Vejamos: A orquestra dirigida por Victorino de Almeida foi oferecida pela Secretaria de Estado da Cultura/OPART. Herman José usou o TMG à bilheteira (o TMG nem um cêntimo gastou) e a peça "As últimas palavras de Swazo Camacase" foi feita a custo zero. E na iniciativa "Guarda- Música" não houve um cêntimo de gastos com cachets (todos acturam a título gratuito). Estão a ver como se desmonta uma estupidez anónima e cobarde?! Faltam duas actividades das referidos: Bela Nava custou 800 euros e a Romagem teatral ao cabeço das fráguas (turismo/cultura) as 11 viagens (criação, representação, logística, segurança) custaram 5 mil euros. Ou seja, aqui se demonstra que não vale a pena discutir o assunto se ele estiver inquinado pela mentira. Quanto ao resto..não posso discutir com anónimos que não querem assumir o que dizem. Ou seja, que não se responsabilizam por nada do que dizem. Fiquem a falar sozinhos. Abri uma excepção para esclarecer a questão dos dinheiros mas penso que o coordenador do blogue não devia contribuir para difundir mentiras.É a minha opinião.

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  11. Caro Américo
    Pensei um bocado antes de publicar os comentários em causa, mas é necessário chamar mentirosos e ignrantes a gente que pulula por aí a intrigar, a viver à custa do alheio e sobretudo incompetentes, apesar de alguns poderem estar em colocados.
    Ao tal que fala do 2 milhões e tem internet que consulte os dados públicos sobre as contas publicadas.
    Muitos desta gente o que tem é dor de corno pelo êxito e compeT~encia dos outros.
    Assunto encerrado para os anónimos mal intencionados.
    A Oliveira

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