Na Sexta feira foi dia de visita guiada à Judiaria da Guarda e à presença dos Judeus na cidade. Um bom argumento, uma boa interpretação, uma visita muito interessante pela cidade. A visita também proporciona uma análise do muito que já se fez no Centro Histórico e do que há para reconstruir, sobretudo dos privados. O grupo de 20 passantes, 1 casal de Guardenses (eu e a minha mulher), mais 4 guardenses, 1 casal de Brasileiros, uma Espanhola, uma Italiana e os restantes de diversos pontos dos País, todos muitos participativos e que a meio do percurso teve um desenlace inesperado com o “casamento” da Italiano com um Português tendo a cerimónia decorrido no bar “Aqui Jazz”, tendo também o grupo como testemunha. No final da visita o casal da Guarda teve a oportunidade de “guiar” o casal brasileiro até à Praça Velha. Cerca de 30 minutos de conversa, primeiro sobre a visita e o Centro Histórico, Praça Velha e Sé: Muito bem, muito bonito, bem conservado, alem de outros adjectivos, disseram eles. Depois a parte pessoal: São da Baía, a mulher trabalha no Brasil e o Homem em Angola e decidiram encontrar-se em Lisboa para uma visita a Portugal. Já iam a caminho de Lisboa, vindos do Norte e estavam encantados com Portugal. Guarda sempre esteve nos planos de passagem e perguntaram-nos se Castelo Branco merecia uma paragem. Infelizmente os Guardenses não são tão benévolos com a cidade como são os visitantes e por isso vivemos tão deprimidos.
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