Américo Rodrigues foi ontem o entrevistado (?) do programa “Mundo Aqui”, Rádio Altitude.
Gosto de ler e ouvir o Américo e sobretudo da sua análise crítica com pés e cabeça, em contraponto com o entrevistador que, tal como eu, gostamos mais de ” meter veneno”, do que criticar com consistência.
Divirjo algumas vezes das críticas do Américo e neste programa, na parte que ouvi, não concordo com algumas afirmações sobre a Praça Velha.
Diz que não tem havido na Guarda suficiente discussão pública sobre alguns projectos emblemáticos, se é verdade que em relação ao TMG, e que me recorde, a sociedade civil não foi chamada a intervir, em relação à Praça Velha discutiu-se e demais, mas, infelizmente, sobre pormenores.
A Praça foi discutida na Praça com pelo menos duas visitas guiadas, uma pelo Arquitecto do projecto e outra pelo Arquitecto do projecto Polis.
Foi discutida na Assembleia Municipal, com e sem deputados, foi discutida vezes sem conta no Executivo da Câmara, muita discussão.
E para mal dos nossos pecados, o que se discutiu foi sobretudo onde ficaria o Sancho: fora da Praça, no centro da Praça ou a um canto da Praça.
Quem quiser pode recuperar estas informações nas “Rádios Memórias” ou nos “Jornais Memória”. Sociedades Civil. Militar, Eclesiástica, Jornalística, Política, aplaudiram entusiasmados o projecto.
O Sancho era o problema, mas não foi, porque não era o problema.
Um mau projecto com uma má execução, deu isto, na Praça Velha.
Infelizmente não é novo no País esta luta entre arquitectos e a sociedade. Muito raramente são assumidas falhas e mesmo no emblemático TMG, há falhas ou omissões “graves?” de concepção, em construção não faço ideia.
Devem contar-se pelos dedos das mãos os projectos que foram alterados por pressão da sociedade civil.
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