O Nosso Primeiro Ministro, o Nosso Ministro da Economia e o Nosso Ministro das Finanças saberão o que estão a dizer quando anunciam os maiores cortes históricos, os maiores dos últimos 50 anos na despesa do Estado?
Saberão como era Portugal nos anos 60, 70 e 80? Consultem o “Portugal: os Números”.
Quererão eles que Portugal volte aos anos 60? Ou porque sabendo que não houve cortes substanciais e importantes na despesa pública nos últimos 50 anos são incapazes e fazer cortes?
Pelas estatísticas mostradas verifica-se que estávamos tão mal, tão mal, que não havia lugar para cortes.
Alguns indicadores:
Mortalidade Infantil (Por mil) - 1960: 80; 2008: 3,3
Esperança de vida (Mulheres) - 1960: 66,4 anos; 2007: 81,7 anos
Orçamento para funções sociais (% do PIB) – 1972: 1,9; 2008: 16,4
População sem escolaridade (com 15 ou mais anos) – 1960: 65,6%; 2001: 9,2%
Mulheres com ensino superior – 1960: 0,4%; 2001: 8,7%
Diplomados do Ensino Superior – 1991: 18671; 2006: 84009
Doutoramentos – 1970: 61; 2008: 1496
Número de livros nas Bibliotecas (milhões) – 1960: 5,4; 2003: 32,2
Consultas médicas (por mil habitantes) – 1960: 907; 2008: 4464
Médicos (por mil habitantes) – 1960: 80; 2008: 367
Enfermeiros (por mil habitantes) – 1960: 108; 2008: 534
Pensionistas, SS + CGA (milhares) – 1960: 119; 2009: 3424
Pensão mínima (Euros, preços constantes) – 1966: 71,8; 2009: 197,3
Advogados – 1960: 1964; 2008: 27623
Condenados (milhares) – 1960: 22; 2008: 70
Consumo privado (milhões de Euros) – 1960: 13274; 2009: 84701
Espectáculos ao vivo (milhares) – 1960: 161; 2008: 6031
Fonte: Portugal: os Números, Maria João Valente Rosa e Paulo Chitas, Fundação Francisco Manuel dos Santos
CyberFunk. Rio de Janeiro RJ.
Há 52 minutos
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