Não há muito tempo fazer uma petição era um acto muito sério e dava trabalho. Era preciso andar na rua com papéis na mão a pedir às pessoas que passavam a assinatura e a identificação.
Muitas vezes armava-se uma banca e esperava-se que os passantes parassem.
Só o facto de haver diálogo, explicações e pedidos de esclarecimento, tornavam a petição um acto sério, assumido por quem andava na rua e que não tinha medo de dar a cara por uma causa.
Muitas vezes era difícil de convencer os passantes e havia dificuldade de arranjar as assinaturas
Os tempos mudaram.
Agora mete-se a petição na internet e numa semana arranjam-se 100 mil assinaturas.
Não quer dizer que o acto não seja sério, mas não é a mesma coisa.
António Gomes: artesão de afetos
Há 15 horas
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