Consta-se nos meios empresariais que a associação entre a Gelgurte e a Yoplait vai ou chegou ao fim.
Também se consta que a partir do momento do divórcio a Gelgurte passará a fabricar marcas brancas para os supermercados.
É uma má notícia para a Guarda porque pode ser o princípio do fim da fabricação de yogurtes na Guarda, espero que esteja errado.
Linha da Beira Alta: reabertura de troço
Há 7 horas
É com profundo desgosto que mais uma vez a cidade da Guarda recebe mais uma machadada de forma fria e crua. Não bastavam as inúmeras obras desnecessárias, bizarras, despidas e sem nexo e onde o betão e o bronze desvirtualizado definem tristemente o panorama paisagístico da Guarda, como também não de agora, mas de à muito, se assiste à incapacidade da autarquia local em trazer vida e ânimo às outrora vigorosas estruturas humanas e industriais não apenas da Guarda mas de todo o distrito. É lamentável que aos poucos a Guarda vá perdendo alguns dos seus “F” ao contrário de regiões vizinhas. É igualmente com profundo desgosto que olho para a cidade, uma cidade muda, esquecida no tempo, onde nada muda e onde tudo permanece igual à semelhança de um centro de mesa numa sala vazia cujos donos esperam pacientemente a visita dos seus entes queridos, mas que até lá o pó vai dominando até alguém se lembrar que deve ser removido! Uma cidade tristemente dominada pelos confrontos políticos doentios, onde são postos em causa e em jeito de troféus, importantes pólos de desenvolvimento como o Instituto Politécnico, a Delphi, Gelgurte, o futuro Hospital da Guarda e a sua maternidade tão bem defendida pela minha colega Teresa Gil entre outras empresas que gradualmente vão despedindo trabalhadores e gradualmente vão fazendo da cidade da Guarda, uma cidade ainda mais esquecida e envelhecida, sem desenvolvimento e que por sua vez vai fazer com que centenas de jovens e não jovens procurem com sangue, suor e lágrimas em regiões vizinhas e no estrangeiro o dinamismo e o empreendedorismo que não existe nesta cidade. Basta! Basta de hipocrisia! É tempo de as pessoas olharem para o mundo! Onde está a compaixão e o humanismo que nos definem!? Esqueçam a cegueira de quem nada vê, mas que em tudo torna utopia! Sejamos humanos ao ponto de podermos olhar para os nossos vizinhos e com um simples sorriso alimentar a esperança de um futuro melhor para o nosso distrito. É triste o exemplo de me deslocar a uma grande superfície e não encontrar os iogurtes da Gelgurte, sobretudo para alguém que os comprava não apenas pelo sabor e qualidade, mas também sabendo à partida que defendia o posto de trabalho de alguém! É triste ser informado que já não estão à venda por ter havido uma reestruturação da empresa e respectivos contratos, à semelhança de outras empresas! Não façamos da crise a desculpa para todos os males. O mal está em quem nada fez/faz para ultrapassar essa crise, em que nada fez/faz para ajudar o tecido empresarial da Guarda, nesse marasmo decrépito, ignorante e sem vergonha com que entregou de bandeja a base logística empresarial para a vizinha Espanha e nada fez para travar o declínio deste distrito que tinha outrora, se bem aproveitado as bases de um futuro promissor, agora tornado numa utopia de Thomas Moore. Um dia…quando voltar à Guarda…quero poder acreditar nessa Força que nos une contra a cegueira de quem nada Faz!
ResponderEliminaro problema é uma oportunidade para que a GELGURTE possa criar uma marca própia, bem portuguesa e inovadora. A Yoplait também abandonou em 2004 Espanha e logo a Central Lechera Asturiana apanhou a experiência e agora faz produtos inovadores nº 1 em vendas !
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