Um destes dias li num jornal: uma mãe, que também é encarregada de educação, professora e Presidente de uma associação de pais a declarar que o filho deve ir para a escola vestido como muito bem entender e que só a ela diz respeito isto a propósito de alguns regulamentos internos de escolas a recomendar o decoro.
Tem toda a liberdade de mandar o filho para a escola de chinelos de enfiar no dedo e de calças ao fundo do cu a verem-se as cuecas. Faz muito bem porque é uma grande educadora e como pode se depreender os professores daquelas escolas não sabem educar.
Eu estou a ver este rico filho a procurar o primeiro emprego, privado, ir para a entrevista de sapatilhas rotas, fato de banho, camisola interior debutada e cabelo desgrenhado e ouvir da boca do responsável os recursos humanos da empresa que naquela casa não entram “maltrapilhos” e pô-lo à porta da rua.
Depois virá queixar-se para a mamã e esta dizer que o rico filho é perseguido e que não encontra trabalho.
Espero que seja só imaginação.
Linha da Beira Alta: reabertura de troço
Há 7 horas
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