Segundo a minha interpretação do que vou lendo nas páginas culturais dos jornais “Expresso” e “Público” a assistência do Teatro Nacional de S. Carlos, a única casa de ópera em Portugal, está dividida em tribos: “Tribo dos Urradores”, “Tribo dos Pateadores”, “Tribo dos Claqueadores” e a “Tribo dos Convidados Que Não Aparecem”.
E quem constitui estas tribos?
Os Urradores são aqueles que querem a substituição do actual Director Artístico e é composta pelos senhores intelectuais e críticos do meio Lisboeta. São os donos da Cultura Portuguesa, “made in Lisbon”.
Os Pateadores são aqueles que parece perceber do assunto e manifestam-se contra os espectáculos que não lhes agrada.
Os Claqueadores são aqueles que estão ao lado do Director Artístico e ao saber que há movimentos para o substituir estão a manifestar-lhe o apoio.
Os Convidados que Nunca Aparecem, são aqueles que pedincham e recebem convites mas esquecem-se de ir ao espectáculo ficando parte da casa às Moscas.
Tudo isto se passa no S. Carlos e com os nossos impostos. Para que os Portugueses saibam esta “Ópera” não faz itinerância, nunca sai do seu “Quintal”
Nota: Dizia um crítico do jornal “Expresso” é inadmissível que o Teatro Nacional de S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado estreiem no mesmo dia. Porque ficou privado de assistir aos dois espectáculos (à borla?). Verdadeiramente inacreditável.
E o resto dos Portugueses que só por milagre podem assistir aos espectáculos da CNB e para ópera do S. Carlos só em Lisboa, não tem direitos?
ambiências. políticas. na Guarda
Há 16 horas
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