A 26 de Junho de 1999 (Data do Decreto-Lei) é criado o Centro Hospitalar da Cova da Beira e em 17 de Janeiro de 2000 foi inaugurado o Hospital da Covilhã.
Políticos, médicos, vozes de diversos sectores da sociedade civil diziam:
Na Guarda já não se justifica um hospital pois com um a 40 km (Covilhã) e outro a 80 km (Viseu) é a cidade mais bem servida do País. Isto ia eu ouvindo.
Quase dez anos e cinco Ministros da Saúde – Maria de Belém Roseira, António Correia de Campos, Luís Filipe Pereira, António Correia de Campos, Ana Jorge (julgo que não falta nenhum) – foi tirada mais uma pedra da engrenagem.
E a engrenagem continua perra, e ainda não arrancou em pleno.
Por mais que os Srs. Políticos Distritais digam que querem o Hospital, por mais que os Srs. Ministros da Saúde digam que querem o hospital, todos sabemos que o que querem dizer é:
Vamos adiando o problema porque os problemas velhos não têm resolução ou resolvem-se por si. E o Hospital não se fará.
E qual o papel dos movimentos cívicos nesta causa? Hoje ouvi tantos elogios, que quase fiquei convencido que eles existem e têm vida. Tenham dó de nós.
O que eu penso é que José Sócrates, num momento de fraqueza e emocionado com o amigo, colocou-o no rol das promessas e só por isso vamos ter novo hospital e novo hospital novo, como agora se viu, repartido em duas fases, quando estará pronto nem os deuses saberão.
Se algum historiador quiser pegar na história de moções aprovadas e enviadas, pedidos de reunião não atendidas ou marcadas e desmarcadas, delegações, declarações e negações, conferências e debates e tantas outras coisas mais, que ouvimos e lemos, escreverá um a boa história.
Nota final: Os dois pavilhões em ruínas começam a ter destino, pelo menos em palavras, veremos se a ideia não é apanhada por outros (Cidades, Hospitais) só por causa das lutas partidárias!
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