Interioridade é isto. Vamos deixar de receber jornais diários

“A VASP, empresa que se dedica à distribuição de
jornais e revistas, anunciou esta quinta-feira que a partir de 2 de janeiro de
2026 deixará de garantir a distribuição diária de imprensa em oito distritos:
Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança.”
“Em causa está uma «situação
financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas
de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais», informou a
empresa.”
“Esta decisão terá como
consequência a limitação do acesso regular à imprensa em parte do território
nacional, afetando um direito consagrado na Constituição da República
Portuguesa e um pilar essencial da democracia”, lê-se no comunicado enviado
pela VASP – Distribuição e Logística, S.A.””
A empresa adianta que já foi
«amplamente sinalizada a necessidade de uma decisão estrutural por parte dos
decisores públicos quanto ao apoio à distribuição de imprensa», mas que essa
decisão «continua por concretizar-se».”
Perante esta situação degradante,
será que os Presidentes de Câmara dos distritos considerados e as Comunidades
Intermunicipais, se vão reunir de urgência e resolver o problema?
Será que que vão dizer que isto não
é problema e têm a televisão, o rádio e os telemóveis para conhecer o mundo?
Mais se justifica o Sol da Guarda de âmbito nacional.
ResponderEliminarSol de Portugal
e o custo da tiragem? ficava cara al sol da Guarda
EliminarNão se perde tudo porque a maior parte da imprensa não informa, não investiga e está amordaçada, é jornaleira. Também concordo que vale mais um "Sol da Guarda" que não faz fretes a ninguém, nem preisa de ganhar a jorna para sobreviver. De resto, pode ser mais positivo do que negativo porque mentiras e má informação, lixo político, é bom que não cheguem cá.
ResponderEliminarSe tirarem de circulação A Guarda e O Interior também não se perde nada.
ResponderEliminarInfelizmente esse sentimento de encolher de ombros é o reflexo do estado a que o jornalismo chegou.
2020
ResponderEliminarNão concordo consigo. Mesmo sendo "jornalismo" dependente, ainda informam com alguma verdade.
O jornalismo regional é fundamental, também para criar hábitos de leitura.
Para informação, sou comprador dos jornais da Guarda.
A Oliveira
Em cinco minutos leio todos os jornais da Guarda.
EliminarSem jornalismo, nacional e local, estamos condenados à irrelevância e à ignorância.
ResponderEliminarAmigo Oliveira. Até nisso temos sorte. Temos jornais do caneco: o interior, terras da beira, a Guarda. Este último dos padres deveria ter divulgação nacional. O interior para mim substitui o expresso. Nós na Guarda estamos bem informados. Não precisamos desses pasquins. O sol da Guarda deveria fechar. Estão sempre no contra
ResponderEliminarSr. Oliveira, na sua sapiência erudita e quiçá cosmopolita europeísta, para fracos entenderes, sugiro algo de breve na minha humilde vontade de saciar o conhecimento fundamentado: um questionário para segmentar quantos compram um jornal, por sexo e idade.
ResponderEliminarEu prefiro as notícias dos combonianos. A cruzada e a revista mais completa que se produz em Portugal. Na Guarda para estarmos informados basta nos aquela revista publicada pelo PG. Uma coisa é certa: para que precisamos nós na Guarda imprensa? Na Guarda não há notícias para dar. Na Guarda não se passa nada. Só se arranjarem umas boas mentiras e noticiarem.
ResponderEliminarAmigo Oliveira: posso trata-lo por tu? Gosto mesmo de ler o seu jornal. Sabia que a deputada do PSD votou contra abolição das portagens no interior? Até sem portagens vamos ficar sem imprensa escrita. Somos mesmo pobres de espírito.
ResponderEliminarPara lermos notícias como essa ou como a do marido da senhora das portagem eleito presidente da cimbse, se calhar ficamos melhor sem ler notícias. Ficamos com o Sol da Guarda que ficamos muito bem servidos.
Eliminar"Bons tempos" em que só chegavam às 15h00m, de comboio, à Estação da Guarda.
ResponderEliminarMas ao menos chegavam.
E quem queria ler dava corda aos sapatos e à bolsa para os ler, ou então quando ia para comprar, já estava tudo esgotado...