quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Interioridade é isto. Vamos deixar de receber jornais diários

“A VASP,  empresa que se dedica à distribuição de jornais e revistas, anunciou esta quinta-feira que a partir de 2 de janeiro de 2026 deixará de garantir a distribuição diária de imprensa em oito distritos: Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança.”
“Em causa está uma «situação financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais», informou a empresa.”
“Esta decisão terá como consequência a limitação do acesso regular à imprensa em parte do território nacional, afetando um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa e um pilar essencial da democracia”, lê-se no comunicado enviado pela VASP – Distribuição e Logística, S.A.””
A empresa adianta que já foi «amplamente sinalizada a necessidade de uma decisão estrutural por parte dos decisores públicos quanto ao apoio à distribuição de imprensa», mas que essa decisão «continua por concretizar-se».”
 
Perante esta situação degradante, será que os Presidentes de Câmara dos distritos considerados e as Comunidades Intermunicipais, se vão reunir de urgência e resolver o problema?
Será que que vão dizer que isto não é problema e têm a televisão, o rádio e os telemóveis para conhecer o mundo?

13 comentários:

  1. Mais se justifica o Sol da Guarda de âmbito nacional.
    Sol de Portugal

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    1. e o custo da tiragem? ficava cara al sol da Guarda

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  2. Não se perde tudo porque a maior parte da imprensa não informa, não investiga e está amordaçada, é jornaleira. Também concordo que vale mais um "Sol da Guarda" que não faz fretes a ninguém, nem preisa de ganhar a jorna para sobreviver. De resto, pode ser mais positivo do que negativo porque mentiras e má informação, lixo político, é bom que não cheguem cá.

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  3. Se tirarem de circulação A Guarda e O Interior também não se perde nada.
    Infelizmente esse sentimento de encolher de ombros é o reflexo do estado a que o jornalismo chegou.

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  4. 2020
    Não concordo consigo. Mesmo sendo "jornalismo" dependente, ainda informam com alguma verdade.
    O jornalismo regional é fundamental, também para criar hábitos de leitura.
    Para informação, sou comprador dos jornais da Guarda.
    A Oliveira

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    1. Em cinco minutos leio todos os jornais da Guarda.

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  5. Sem jornalismo, nacional e local, estamos condenados à irrelevância e à ignorância.

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  6. Amigo Oliveira. Até nisso temos sorte. Temos jornais do caneco: o interior, terras da beira, a Guarda. Este último dos padres deveria ter divulgação nacional. O interior para mim substitui o expresso. Nós na Guarda estamos bem informados. Não precisamos desses pasquins. O sol da Guarda deveria fechar. Estão sempre no contra

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  7. Sr. Oliveira, na sua sapiência erudita e quiçá cosmopolita europeísta, para fracos entenderes, sugiro algo de breve na minha humilde vontade de saciar o conhecimento fundamentado: um questionário para segmentar quantos compram um jornal, por sexo e idade.

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  8. Eu prefiro as notícias dos combonianos. A cruzada e a revista mais completa que se produz em Portugal. Na Guarda para estarmos informados basta nos aquela revista publicada pelo PG. Uma coisa é certa: para que precisamos nós na Guarda imprensa? Na Guarda não há notícias para dar. Na Guarda não se passa nada. Só se arranjarem umas boas mentiras e noticiarem.

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  9. Amigo Oliveira: posso trata-lo por tu? Gosto mesmo de ler o seu jornal. Sabia que a deputada do PSD votou contra abolição das portagens no interior? Até sem portagens vamos ficar sem imprensa escrita. Somos mesmo pobres de espírito.

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    1. Para lermos notícias como essa ou como a do marido da senhora das portagem eleito presidente da cimbse, se calhar ficamos melhor sem ler notícias. Ficamos com o Sol da Guarda que ficamos muito bem servidos.

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  10. "Bons tempos" em que só chegavam às 15h00m, de comboio, à Estação da Guarda.

    Mas ao menos chegavam.

    E quem queria ler dava corda aos sapatos e à bolsa para os ler, ou então quando ia para comprar, já estava tudo esgotado...

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