Associação de Municípios Portugueses do Vinho
A próxima reunião da Assembleia Municipal da Guarda tem um
ponto na Ordem de Trabalhos que é a discussão e votação da proposta de o Município
da Guarda ser autorizado a pertencer à Associação de Municípios Portugueses do
Vinho
Ainda não percebi esta vertiginosa atração dos
Municípios quererem ser sócios de muitas associações.
Será pelos contactos que se obtêm? Será para ter voz na
Comunicação Social que vão a correr publicitar estas causas do nada? Será pelos
jantares de amigos?
E sabendo que mais de noventa por cento dos Municípios Portugueses
são produtores de vinho, será que querem substituir a Associação Nacional de
Municípios? Ou a Associação das Assembleias Municipais?
E como está o Concelho da Guarda em termos vinhateiros?
O Concelho da Guarda pertence à sub-região de vinhos de
Pinhel com as freguesias de Avelãs da Ribeira, Codesseiro, Porto da Carne,
Sobral da Serra e Vila Cortês do Mondego.
E quantos produtores engarrafadores tem?
Julgo que ainda serão três:
Vale de Massueime – Em Avelãs da Ribeira
Casa Ferreira – Em Avelãs da Ribeira
Quinta do Ministro – Em Aldeia Viçosa
Que é manifestamente pouco para querer ser um Município
produtor de vinho, mesmo tendo o Solar com vinha plantada no seu jardim.
Desde a primeira hora,que a Guarda deu colo a um conjunto de vinicultores da Beira Interior, escrevi,tomei posição,sobre esta fantasmagórica realidade de uma cidade ser centro de um produto que não tem escala económica, dentro dos seus limites territoriais e administrativos.Refiro-me ao produto vinho com uma sede pomposa, a expensas dos nossos dinheiros.A Guarda transformou-se numa barriga de aluguer de certos negócios! É tempo de ser feita uma avaliação económica do retorno de muitos gastos,dizem investimentos, deste caso e de outros semelhantes.Tudo em nome da transparência.
ResponderEliminarTransparência é coisa que não há na Guarda, muito por causa dos seus habitantes que, infelizmente, não têm nenhuma cultura politica e democrática.
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