terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A FIT está de volta


Com a realização da FIT – Feira Ibérica de Turismo para breve, foi tema da última reunião do Executivo camarário. E falou-se assim:
As perguntas do PS sobe a FIT
1: “Os valores são muito elevados para uma feira”
2: “Queria que me dissessem que por causa da FIT a cidade teve este ganho (o dobro do investimento) ”
As respostas do Presidente:
1 – “No futuro a autarquia vai realizar um estudo para quantificar esse retorno financeiro”
2 – “Tenho a convicção que o retorno económico da FIT é mais do dobro do valor investido pelo município”
3 – “Está na hora do Turismo de Portugal comparticipar financeiramente”
4 – “Para pacificar as mentes mais cépticas pode ser que se faça um estudo económico”
5 – “Se não houvesse FIT não se poderia pensar em bases sólidas para desenvolver o turismo no Interior”
6 – O município tem apelado às entidades do sector para se associarem à organização mas só obtém o silêncio”.
O que eu penso
O investimento previsto para este ano é de 310 mil euros mais IVA, chave na mão a que é necessário acrescentar muitas outras coisas.
Montar e desmontar standes. Torniquetes para controle de entradas. Logística da câmara. Funcionários da Câmara. Reparação dos estragos no Parque urbano. Segurança. Luz, água e todos os imprevistos a que estamos habituados.
Tudo lá vai para mais 500 mil Euros.
E o turismo como vai? A fazer fé nos dados da PORTDATA da Fundação Manuel dos Santos e no que respeita às dormidas diárias entre 2014 e 2018 a média diária e passou de 179 para 233, mais 53 pessoas por dia. (Os dados de 2019 ainda não estão disponíveis)
Se nos reportarmos a 2010, pré-crise, o aumento foi de 54 dormidas por dia. Para pensar.
Não esquecer que este número não é de turismo é de todas as dormidas.
O que parece é que a Guarda tem algum turismo de meio-dia, passam e andam e poucos dormem.
Ainda outra nota: Como a população residente baixou, a relação dormidas diárias por 100 habitantes melhorou e por isso podemos estar pior que em 2010.
Venha lá o estudo

11 comentários:

  1. Bem, se assim for, já está esgotada a capacidade hoteleira da Guarda. 233 dormidas/dia? Faça lá as contas das camas de hotéis e pensões e com essa taxa de ocupação o Município ainda vai partilhar este seu post ou o engenheiro ainda acaba comentador de uma rádio que oferece fadistas ao TMG, pois para se ir lá comentar é obrigatório falar bem da Câmara como sabemos.
    Se calhar devia rever essas contas. Se essa é a média de 365 dias, então deve mesmo haver muitos dias em que não há camas na Guarda.

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    1. 1910
      Não conhece muito bem o parque hoteleiro da Guarda. Quartos: Lusitânia 63. Santos 25. Aliança 21. Vanguarda 82. Filipe 40. Ferrinho 23. E mais se quiser Sé, Pombeira, avelanais, Alarcão, Beira Serra, etc. Iso é quartos. Camas é a dobrar. Quer dizer que á muito menos de 5=% de ocupação.
      A Oliveira

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    2. O Engenheiro Oliveira usa um método de análise inspirado nas excursões da terceira idade, em que toda a gente é alojada em quarto duplo.
      Mas a estatística em dormidas tem uma métrica universal e não é a sua.
      Se estes dados forem reais, acaba mesmo de fazer um grande favor à Câmara.

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    3. 1243
      1 - Já agora diga-me lá qual é a métrica universal para fazer as contas.
      2 - Mesmo usando a sua métrica universal, é claro que a sua matemática é fraca e não é universal. Há mais quartos que visitantes.
      4 - Vê-se que viaja pouco. Em qualquer idade a utilização de quartos duplos é uma realidade mesmo entre marido, mulher e filhos..

      3 - E não faço favores a ninguém. Tento esclarecer
      A Oliveira

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  2. E se uma empresa, sei lá... de fafe por exemplo, que tratasse de colocar flores e afins em espaços e espacinhos verdes noutra cidade, trouxesse a essa cidade uma data de gente para trabalhar três ou quatro dias, duas vezes por mês, a pôr flores e cortar arbustos? E se esta gente ficasse toda hospedada em turismos locais, evidentemente, despesas suportadas pela câmara da cidade ( directa ou indirectamente). Isso entrava para as contas do turismo da cidade?

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    1. a camara está a pagar o alojamento a trabalhadores de fora que veem fazer o trabalho dos jardineiros da camara? E em turismos locais? Tá bonito tá.

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  3. 2058
    É claro que não prestou muita atenção ao escrito. Dormidas é tudo. Negócios, trabalho, turismo, etc.
    A Oliveira

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    1. Foi a maneira que encontrei para dar uma informação.

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  4. A câmara compra tudo fora!

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  5. A nigth da Guarda é tão rica, animada e diversificada que o pessoal dos charters que pousam no Alto de Leomil nem dormem.....

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