Nas últimas semanas temos assistido a um feroz ataque à ULS,
Unidade Local de Saúde por alguns dos políticos da nossa praça.
Mesmo quando o hospital era um conjunto de edifícios
decrépitos
Nem quando se discutia o “novo hospital e o hospital novo”
se assistiu a tanto.
Nem quando havia um edifício para inaugurar e era
sistematicamente atrasado com desculpas pífias.
Só me vou referir à acção política e não às acções dos
Bastonários das Ordens dos Médicos e Enfermeiros porque são de outro nível.
1 – Antecedentes
longínquos
… (censurado)… são profissionais da política e conhecem, ou
deviam conhecer, o caminho que trilharam. E não é para esquecer que eles nunca
gostaram … (censurado) e em particular a sua unidade de saúde.
A proximidade a …(censurado) … e ao seu desenvolvimento
sempre os atraíram e fizeram tentativas para descolar (censurado)….
…(censurado) … quase por encomenda, porque os políticos
locais entenderam …(censurado)
… (censurado), instalaram-se e iam deixando viver a ULS.
Era uma paz podre, até à chegada do PS ao governo do País e
ao processo de substituição do Conselho de Administração nomeado pelo PSAD e
escolhido por acaso.
O PS movimentou-se, fez uma encomenda por Email dirigida ao
Ministro. As contas saíram furadas porque alguém encomendou a sua difusão
pública, criando um grave conflito político.
Outro momento crítico apareceu quando foi da nomeação do
representante da CIMBSE para o Conselho de Administração. Um Autarca do PS sem
especial saber
As listas de entradas de amigos gerava discussão e
discórdia, mais nos bastidores do que na vida pública.
E assim ia vivendo a ULS, deixar ir andando e remediando.
.2 – Antecedentes
mais próximos
Um ataque desferido pelo PSD na última Assembleia Municipal,
voltou a colocar os políticos a olhar para aquela casa e para a sua “nova”
administração.
A visita do Ministro da Saúde à ULS pareceu acalmar a
situação.
Todos pareciam uns cordeirinhos junto do lobo mau. O
Ministro passou incólume. Nem perguntas, nem confrontos, um encontro que tinha
que ser feito e mais nada. Ninguém levantou a voz.
3 - Antecedentes de agora
Sem nada que o fizesse prever, durante a reunião do
Executivo Camarário e no final da mesma, Brito dispara a sua metralhadora
contra o Conselho de Administração e coloca um ultimato, para que até ao final
do final do ano, a administração resolva não sei quê e cumpra não sei quantos.
Mostrar trabalho, ainda percebi. Amaro foi mais comedido, não deixando de mandar
as suas farpas.
4 - Futuro próximo, o
que pode acontecer
Face a este ultimato e dado que estamos a falar em
desavenças, dentro da mesma família política, isto só poderá acabar com uma das
três seguintes hipóteses:
1 – O Conselho de Administração coloca lugar à disposição e
o Ministro aceita. Acabou-se o ultimato e reinicia-se a luta pelo poder. A
encomenda ficou feita e pode resultar.
2 – O Conselho de Administração coloca o lugar à disposição,
que não é aceite, e continua a desenvolver o seu trabalho até ao fim do ano e
talvez do próximo.
3 - Chega o fim do ano e o Conselho de Administração não
cumpre ultimato, então o que resta ao Vereador Brito é pedir a suspensão do
mandato, para não perder a face.
Concluindo
40 anos de Hospital da Guarda, com e sem ULS, manter-se-á em guerra como sempre
esteve.
Não nos unimos e passamos tempo a queixar-nos do Governo
Central que não liga à Guarda
Experimentem encomendar uma gestão profissional sem
interferência política.
Gerir mais de duas mil pessoas de diferentes categorias não
é para amadores.
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