terça-feira, 30 de outubro de 2018

ULS: Amigos, Inimigos e outros perigos…


Nas últimas semanas temos assistido a um feroz ataque à ULS, Unidade Local de Saúde por alguns dos políticos da nossa praça.
Mesmo quando o hospital era um conjunto de edifícios decrépitos
Nem quando se discutia o “novo hospital e o hospital novo” se assistiu a tanto.
Nem quando havia um edifício para inaugurar e era sistematicamente atrasado com desculpas pífias.
Só me vou referir à acção política e não às acções dos Bastonários das Ordens dos Médicos e Enfermeiros porque são de outro nível.
1 – Antecedentes longínquos
… (censurado)… são profissionais da política e conhecem, ou deviam conhecer, o caminho que trilharam. E não é para esquecer que eles nunca gostaram … (censurado) e em particular a sua unidade de saúde.
A proximidade a …(censurado) … e ao seu desenvolvimento sempre os atraíram e fizeram tentativas para descolar (censurado)….
…(censurado) … quase por encomenda, porque os políticos locais entenderam …(censurado)
… (censurado), instalaram-se e iam deixando viver a ULS.
Era uma paz podre, até à chegada do PS ao governo do País e ao processo de substituição do Conselho de Administração nomeado pelo PSAD e escolhido por acaso.
O PS movimentou-se, fez uma encomenda por Email dirigida ao Ministro. As contas saíram furadas porque alguém encomendou a sua difusão pública, criando um grave conflito político.
Outro momento crítico apareceu quando foi da nomeação do representante da CIMBSE para o Conselho de Administração. Um Autarca do PS sem especial saber
As listas de entradas de amigos gerava discussão e discórdia, mais nos bastidores do que na vida pública.
E assim ia vivendo a ULS, deixar ir andando e remediando.
.2 – Antecedentes mais próximos
Um ataque desferido pelo PSD na última Assembleia Municipal, voltou a colocar os políticos a olhar para aquela casa e para a sua “nova” administração.
A visita do Ministro da Saúde à ULS pareceu acalmar a situação.
Todos pareciam uns cordeirinhos junto do lobo mau. O Ministro passou incólume. Nem perguntas, nem confrontos, um encontro que tinha que ser feito e mais nada. Ninguém levantou a voz.
3 - Antecedentes de agora
Sem nada que o fizesse prever, durante a reunião do Executivo Camarário e no final da mesma, Brito dispara a sua metralhadora contra o Conselho de Administração e coloca um ultimato, para que até ao final do final do ano, a administração resolva não sei quê e cumpra não sei quantos. Mostrar trabalho, ainda percebi. Amaro foi mais comedido, não deixando de mandar as suas farpas.
4 - Futuro próximo, o que pode acontecer
Face a este ultimato e dado que estamos a falar em desavenças, dentro da mesma família política, isto só poderá acabar com uma das três seguintes hipóteses:
1 – O Conselho de Administração coloca lugar à disposição e o Ministro aceita. Acabou-se o ultimato e reinicia-se a luta pelo poder. A encomenda ficou feita e pode resultar.
2 – O Conselho de Administração coloca o lugar à disposição, que não é aceite, e continua a desenvolver o seu trabalho até ao fim do ano e talvez do próximo.
3 - Chega o fim do ano e o Conselho de Administração não cumpre ultimato, então o que resta ao Vereador Brito é pedir a suspensão do mandato, para não perder a face.
Concluindo
40 anos de Hospital da Guarda, com e sem  ULS, manter-se-á em guerra como sempre esteve.
Não nos unimos e passamos tempo a queixar-nos do Governo Central que não liga à Guarda
Experimentem encomendar uma gestão profissional sem interferência política.
Gerir mais de duas mil pessoas de diferentes categorias não é para amadores.  

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